Tendências do trabalho flexível mostram a relevância dos coworkings

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O trabalho flexível é um formato de execução de atividades em que o colaborador pode escolher o horário de atuação, o local em que estará presente ou ambas as possibilidades. Isso traz vários benefícios para profissionais e empresas, como a maior atração e retenção de talentos. Para os coworkings, é a chance de melhorar o faturamento.

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Uma nova modalidade que apresenta muitos benefícios para a empresa é o trabalho flexível. Por isso, as companhias que objetivam o aumento da competitividade no mercado estão adotando esse novo formato. 

Um estudo realizado pela consultoria de RH Mercer comprovou esses benefícios. Além disso, revelou as principais tendências desse modelo para as organizações.

Esses pontos são justificativas que incentivam colaboradores e empresas a adotarem o trabalho flexível. Afinal há reflexo nos bons resultados alcançados e na atração e retenção de talentos.

Para o seu coworking, é a oportunidade de atender mais clientes, aumentar as reservas e melhorar seu faturamento. Tudo porque o colaborador passa a trabalhar de forma livre e garante uma boa produtividade.

Por isso, explicamos melhor sobre o trabalho flexível e como ele ajuda o setor de coworkings a se movimentar. Além disso, apresentamos os dados do estudo da Mercer. Então, vamos lá?

O que é o trabalho flexível?

A política de trabalho flexível representa ter uma carga horária e/ou local de trabalho adaptável à realidade do colaborador. Por isso, ele tem liberdade para definir um desses pontos ou ambos.

A ideia de liberdade de cumprir suas atividades no turno desejável e de lugares em que se sinta mais produtivo é o que norteia essa modalidade de trabalho.

Dentro dessa modalidade versátil, o empregado tem como opção fazer seu expediente em diferentes lugares, como em:

  • Casa, no estilo home office;
  • Coworkings, que oferecem toda a infraestrutura para o profissional;
  • Escritório presencial, durante um ou mais dias da semana;
  • Restaurantes, cafés, cafeterias, bibliotecas e outros estabelecimentos comerciais.

No entanto, nem todas as empresas oferecem esse tipo de flexibilidade. Esse quesito pode estar relacionado ao horário de trabalho. Nesse caso, o profissional pode trabalhar em qualquer turno fora do período comercial. Por exemplo, de manhã e à noite.

Portanto, as possibilidades são variadas e vêm se firmando como uma alternativa importante para as empresas.

Para ter uma ideia, 78% dos brasileiros acreditam nessa modalidade de trabalho. Isso foi apontado por um estudo do LinkedIn. Ao mesmo tempo, 30% optaram por deixar seus empregos devido à falta de flexibilidade.

Por sua vez, cada vez mais empresas percebem as vantagens de adotar esse regime de atuação. Uma pesquisa da Deloitte mostrou que 46% das empresas já oferecem algum tipo de flexibilidade para os colaboradores. Desse total:

  • 57% apresentam modelo híbrido, ou seja, parte do trabalho é realizado na empresa e o restante em outros locais, como coworkings;
  • 20% têm horário flexível;
  • 17% oferecem home office.

Todas essas possibilidades se mostram, desde antes da pandemia, muito benéficas para que o empregado tenha mais liberdade em ser ele mesmo, ser mais criativo e também se sentir mais produtivo

Para os coworkings, esses dados representam oportunidades. Afinal, o setor vem se fortalecendo. Tanto é que a perspectiva de crescimento chega a 116% no Brasil até 2024.

Até 2030, a participação dos escritórios flexíveis deverá ser de 30%. Atualmente, é de 5%. Além disso, os espaços de alto padrão serão responsáveis por 15% do total de lajes corporativas do País.

Afinal, quais são as tendências de trabalho flexível?

Agora que você entendeu como essa modalidade funciona e de que forma ela é importante para o seu negócio, conheça as tendências publicadas no estudo da Mercer.

Trabalho em parceria

Antes mesmo da pandemia chegar, o modelo de trabalho flexível e em parceria com empresas já funcionava. Agora, a tendência é que cada vez mais profissionais queiram trabalhar dessa forma.

O estudo da Mercer aponta que 96% dos executivos entrevistados estão trabalhando nesse modelo. Ou seja, focam as entregas, em vez do microgerenciamento do funcionário. Já 70% dos profissionais de RH estão se mudando para esse novo modelo.

Ainda confirmando essa tendência de parceria, uma pesquisa da Microsoft afirma que mais de 40% dos trabalhadores planejam deixar seus empregos formais para aderir ao regime flexível.

Portanto, é a chance de você mostrar o seu espaço para grandes empresas e conseguir mais clientes. Uma plataforma de coworkings, como o BeerOrCoffee, ajuda a atingir esse propósito.

Foco no bem-estar total

Outra tendência importante é o investimento no bem-estar e na saúde física e mental dos colaboradores. Afinal, modelos antigos não são mais suficientes dentro da política de trabalho flexível.

Agora, é preciso reestruturar e aplicar novas estratégias em que se tenha funcionários mais engajados e saudáveis.

Assim, a Mercer identificou que 62% dos trabalhadores entrariam em uma empresa com modalidade de trabalho flexível, remota ou híbrida. Isso porque acreditam que terão mais resultados.

Com isso, muitas companhias começaram a adaptar a sua cultura de trabalho. A ideia é adotar boas práticas — e uma delas é o trabalho flexível.

Apesar disso, o estudo da Mercer também revela que as empresas estão se adaptando a essas novas modalidades, porém sem reestruturar a cultura de trabalho.

Isso pode impactar diretamente no bem-estar do trabalhador, já que 81% das pessoas se sentem em risco de ter um burnout.

Nesse cenário, os coworkings podem ser a saída para as empresas. Isso porque se tornam um local de networking e contato com outras pessoas, ao mesmo tempo que oferecem toda a infraestrutura necessária ao trabalho.

Helena Lopes / Unsplash

Empregabilidade e recapacitação

Não basta apenas incluir a flexibilidade de trabalho. É necessário capacitar os funcionários para as mudanças para não perder os melhores para a concorrência.

Entre os trabalhadores entrevistados pela Mercer, 91% desenvolveram uma nova habilidade no ano anterior. Para a empresa, isso é excelente, mas também representa a necessidade de adaptação para garantir a retenção desses funcionários.

Oferecer melhores oportunidades sem deixar de lado as estratégias principais da organização garante a empregabilidade dos atuais colaboradores. Além disso, assegura mais competitividade entre as empresas, conforme as considerações da Mercer.

Esses são outros fatores relevantes para o seu negócio. Afinal, com mais empresas percebendo esses benefícios, mais elas tendem a incentivar os colaboradores a comparecerem a coworkings.

Adoção da energia coletiva

A energia coletiva é uma possibilidade para inserir os novos modelos de rotina e trabalho flexíveis na empresa. Segundo o estudo da Microsoft já citado, 40% dos entrevistados afirmam que se sentem mais confortáveis em colaborar com as mudanças.

A pesquisa da Mercer segue a mesma linha. Afinal, 51% dos respondentes preferem trabalhar em um lugar que promova a qualidade de vida. Isso porque há mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Ou seja, a energia coletiva ajuda a empresa a construir um ambiente equilibrado para os dois lados. Mais uma tendência que contribui para fortalecer o seu negócio.

O levantamento ainda apontou que esse tipo de solução é relevante. Isso porque o nível de funcionários que se sentem energizados sofreu uma queda. Em 2019, era de 74%. Em 2022, chegou a 63%.

Ao mesmo tempo, as expectativas sobre o futuro são elevadas. Tanto é que 51% esperam que o futuro do trabalho seja mais equilibrado.

Manutenção da relevância da empresa

Por fim, os últimos anos e as mudanças nos modelos de trabalho trouxeram análises curiosas dos funcionários. Eles puderam perceber quais são os pontos relevantes a considerar na hora de procurar uma empresa.

Na prática, isso significa que é fundamental se manter coerente com seus fundamentos e valores. Assim, é importante manter um bom propósito, modelo de trabalho e estratégias de investimento.

Dessa forma, é possível efetivar um melhor relacionamento com os diversos stakeholders. Esses quesitos também ajudam na motivação, no engajamento e na atração e retenção de colaboradores.

Para ter uma ideia, a marca e a reputação da companhia são os segundos motivos que fazem com que os funcionários optem por determinado empregador. Além disso, os colaboradores esperam que a companhia reflita seus valores pessoais.

O estudo chegou a indicar que 96% esperam que o empregador adote uma agenda de sustentabilidade. O propósito é equilibrar resultados financeiros a questões sociais, de impacto ambiental e diversidade/equidade.

Todos esses fatores contribuem para o seu coworking. Portanto, fica claro que o trabalho flexível contribui para as empresas e também para os colaboradores.

Por sua vez, quem é dono de coworking tem a chance de mostrar que o seu espaço é o ideal. Para fazer isso, vale a pena fazer uma parceria com o BeerOrCoffee.

Assim, seu coworking estará disponível para centenas de empresas de médio e grande porte. Isso tende a elevar o número de cadeiras reservadas e você aumenta seu faturamento. Então, que tal aproveitar as oportunidades oferecidas pelo trabalho flexível?

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5 dicas práticas de como se vestir para o trabalho longe do escritório convencional

Carreira

Em um mundo no qual a flexibilidade e diversidade estão cada vez mais presentes no ambiente corporativo, o dress code e regras de estilo têm mudado bastante. As pessoas se sentem mais livres para serem quem são e expressarem sua personalidade através das roupas ao se vestirem para o trabalho — e as empresas incentivam essa postura.

Ainda assim, muitos profissionais têm dúvidas sobre como se vestir adequadamente, principalmente porque muitas vezes precisam passar por diferentes contextos ao longo do dia: de brunch com um cliente, a uma reunião no escritório da tarde e depois bebem com os colegas depois do trabalho. Por isso, precisam de versatilidade em seu guarda-roupa.

Está muito formal? Ou pouco profissional? Será que posso usar cores fortes ou devo me ater aos neutros? É necessário o uso de salto? Devo vestir terno e gravata para reuniões? Essas são apenas algumas das perguntas que podem ser feitas diariamente.

Neste texto traremos dicas práticas para que você encontre o melhor estilo para o seu dia-a-dia longe do escritório convencional e ainda se sinta confortável, elegante e profissional.

1. Busque, primeiramente, o conforto

Tradicionalmente as roupas consideradas “corporativas” podem ser bastante desconfortáveis. Para as mulheres, scarpins com saltos muito altos e bicos finos que mal acomodam os dedos do pé. Para os homens, terno e gravata em um calor brasileiro de mais de 30º Celsius. No fim das contas, esse tipo de roupa pode te incomodar o dia inteiro, trazendo até uma diminuição da produtividade.

Por isso, procure roupas que estejam bem ajustadas ao seu corpo, nem muito largas nem muito apertadas. Além de priorizar tecidos respiráveis no calor (principalmente aqueles com fibra natural na composição) e, no frio, materiais que dêem conta do recado.

Se você tem vários compromissos durante o dia, invista em peças versáteis e em blazers ou tricôs leves. Se quiser, leve um par de sapatos diferente para reuniões externas e deixe-o debaixo da sua mesa. Dessa forma a sua roupa poderá se adaptar ao ambiente em que você estiver.

vestir para o trabalho
Foto: Instagram/Luisa Ferreira (@chatadegalocha)

2. Expresse sua personalidade através do seu estilo

Se você gosta de peças coloridas e está inserido em um mercado mais criativo, se jogue nas cores e modelagens não convencionais. Mas se você é uma pessoa mais discreta, não se force a ousar — e vice-versa. A moda foi feita para refletir a individualidade de cada um, e você não precisa se encaixar em um modelo X ou Y para se vestir para o trabalho.

Em um ambiente de trabalho flexível, no qual a diversidade é ainda mais valorizada, mostrar quem você é através da imagem pessoal pode ser uma ótima estratégia.

Com a mudança de protocolos rígidos, podemos reinterpretar o guarda-roupa de trabalho monótono e usar a liberdade para injetar um pouco mais de estilo. Isso pode ser feito até misturando algumas das últimas tendências da moda para criar uma aparência profissional e moderna ao mesmo tempo.

Foto: Pexels/Fikayo Aderoju (@fikayo_aderoju)

3. Se ficar em casa, saia do pijama

Quando trabalhamos em casa é realmente tentador ficar de pijama ou calça de moletom o dia inteiro. Mas acredite, isso pode diminuir sua produtividade e concentração.

“Tente trocar para a roupa de trabalho da mesma maneira que faria se estivesse indo para o escritório. E trocar da roupa de trabalho quando voltaria para casa do escritório. Essas mudanças alteram nossos estados mentais e estabelecem uma fronteira entre trabalho e casa”, pontuou a psicóloga Catherine Swody em uma entrevista para o Today.

Ela também disse que uma pesquisa constatou que as pessoas se sentem mais competentes quando se vestem apropriadamente para o trabalho. E isso também vale para a maquiagem, que pode influenciar diretamente no humor e autoestima.

Foto: Instagram/Luisa Accorsi (@luisa)

4. Pense na sua área e função

Certas profissões e níveis hierárquicos exigem mais formalidade. E isso também pode ser refletido no vestuário. O CEO de uma empresa muito provavelmente não vai se vestir da mesma forma que um analista. Mas, também, dependendo do ramo de atuação, ele não precisará ser tão formal.

Advogados e executivos de grandes empresas, por exemplo, tendem a preferir ternos e blazers. O que não quer dizer que se vestir para o trabalho precise ser sem-graça. Hoje já existem ternos de cores diferentes (como vinho, azul claro e verde), com estampas e materiais fora do tradicional.

Já profissionais de áreas criativas e organizações modernas, como as startups de tecnologia, podem se sentir mais livres para apostar na informalidade.

Contudo, é importante ter em mente que a sua imagem é que passa a primeira impressão. Então, em ocasiões de reuniões com clientes e/ou parceiros é legal ter uma atenção maior à mensagem que você quer passar. Se o seu cargo for de liderança, pense em uma produção que transmita credibilidade — mas claro, sempre dentro do seu gosto e preferências pessoais.

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O apresentador Pedro Andrade em duas versões: uma mais descolada e outra mais formal (foto: Instagram/@pedroandradetv)

5. Invista em peças coringa e acessórios

Seja você homem ou mulher, com uma calça preta e camisa branca bem ajustadas não há como errar. Variando as modelagens e tecidos de acordo com seu gosto e clima da sua cidade é possível ir de produções mais casuais até o formal em instantes.

Além disso, os acessórios que você utiliza para complementar o look são essenciais para dar o toque final: com ou sem salto, com ou sem gravata, um relógio mais sofisticado ou outro mais esportivo… o céu é o limite!

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Foto: Instagram/Hannah Desai (@cocobeautea)

A consultora de imagem e personal shopper Alice Gaviria explicou em uma entrevista para o American Express Essentials qual é a importância da moda no mundo corporativo: “todos devem levar em consideração cinco coisas: posição na empresa, idade, altura, formato do corpo e clima em que trabalham. É essencial levar isso em consideração quando você se veste todos os dias — não é necessariamente sobre o que estamos vestindo, mas sobre como o vestimos e o que estamos comunicando através de nossas roupas”.

E aí, gostou das dicas? Se você já aprendeu a se vestir para o trabalho mas quer entender melhor sobre o futuro do trabalho e ambientes flexíveis, confira este post em que falamos sobre o que é o trabalho distribuído e quais são suas principais vantagens!


Mariana Mendes é jornalista e criadora de conteúdo do BeerOrCoffee.