3 indicadores de gestão para coworking

coworking

Os indicadores de gestão para coworking são fundamentais para mensurar o resultado do seu negócio. Por serem empresas diferenciadas, exigem atenção a aspectos específicos. Veja quais são os principais KPIs e como calculá-los.

Austin Distel / Unsplash

Para ter sucesso, toda empresa precisa mensurar seus resultados. Por isso, os indicadores de gestão para coworking são essenciais no seu dia a dia.

São eles que mostrarão o seu sucesso ou seu fracasso. Mais do que isso, indicarão os pontos positivos e os gargalos que precisam ser ajustados.

Na prática, isso significa que você poderá aumentar o alcance do seu coworking, atraindo mais visitantes.

É isso que você quer? Então, aproveite este conteúdo e veja por que os indicadores de gestão são fundamentais para o seu coworking.

O que são indicadores de gestão?

Os indicadores de gestão — também chamados de Key Performance Indicators (KPIs) — são índices que ajudam a mensurar o resultado de uma empresa, de um colaborador ou de um projeto em comparação com os objetivos de negócio.

Por isso, é essencial que eles estejam alinhados às metas de desenvolvimento. Por exemplo, para um coworking, é desnecessário medir indicadores de logística. Afinal, o espaço não tem custos expressivos com transporte e entregas.

Por outro lado, é necessário mensurar como está a retenção de clientes. Ao mesmo tempo, pode ser que nem todos os KPIs tenham relação com os objetivos organizacionais.

Nesse caso, também é importante filtrar quais são realmente relevantes. Caso contrário, tornam-se apenas métricas de vaidade. Ou seja, atrapalham a sua visualização dos dados estratégicos e fazem com que você perca tempo com o que é desnecessário.

Como definir os melhores KPIs para coworking?

Todo indicador de gestão precisa ter alguns componentes. Eles são:

  • Alinhamento com o seu objetivo de negócio;
  • Indicação do progresso obtido ao longo do tempo, para saber se você está alcançando os objetivos esperados;
  • Coleta de dados acertada;
  • Processo sistematizado de coleta de dados, com inserção em um dashboard que traz visualização clara;
  • Definição das alavancas que impulsionam as métricas e, por consequência, os resultados.

Tenha em mente que é necessário usar a tecnologia nesse processo. Isso porque o controle manual tende a ser impreciso.

Além disso, lembre-se de que os indicadores de gestão para coworking devem estar relacionados aos seus objetivos de negócio.

Quais são os principais KPIs para coworking?

Os escritórios flexíveis têm um modelo de negócio específico. Isso exige atenção a alguns indicadores diferenciados, que têm a ver com o número de reservas feitas, por exemplo.

Ainda assim, alguns são comuns a diferentes tipos de empresa. Nesse cenário, o que deve ser analisado? Veja alguns tipos de indicadores de gestão para coworkings que vale a pena mensurar.

1. Curva de ocupação

É um indicador que permite saber como está a ocupação do seu coworking. Ou seja, quantas cadeiras estão reservadas em relação àquelas que estão disponíveis.

Toda curva de ocupação começa do zero. No entanto, ela cresce todos os meses. Por isso, é importante verificar seu resultado.

Não existe um número ideal, mas você pode trabalhar com a meta de 10% ao mês. Ainda assim, isso depende de quantas cadeiras estão disponíveis. De modo geral, quanto maior for o coworking, mais lento tende a ser esse crescimento.

Já depois de 1 ano, vale a pena ter uma ocupação equivalente a 50%. E depois de 2 anos, cerca de 80%.

Se ficar abaixo disso, é interessante fazer uma análise para identificar o que está errado. Por exemplo:

  • Divulgação;
  • Espaço com problemas de internet, desconfortável etc.;
  • Aumento da concorrência.

De toda forma, é inviável trabalhar com ocupação de 100%. Isso porque a carteira de clientes se renova de forma constante.

Por que a curva de ocupação é importante? Além de evidenciar se o seu negócio está tendo resultados positivos, também permite fazer projeções financeiras mais acertadas.

Annie Spratt / Unsplash

2. Capital de giro

O capital de giro representa a quantia que você tem em caixa para cobrir os custos empresariais. Por isso, indica se o seu coworking tem saúde financeira para arcar com os compromissos de curto prazo.

Para calcular, some a quantia em caixa e diminua as contas a pagar e as despesas. Basicamente, a fórmula é:

Capital de giro = ativo circulante – passivo circulante

O ativo circulante são os recursos disponíveis para o negócio. Por exemplo, conta-corrente, caixa, estoque, contas a receber no período analisado, investimentos de alta liquidez e mais.

Por sua vez, o passivo circulante são as despesas. É o caso de empréstimos, aluguel, água, folha de pagamento, internet, fornecedores etc.

O resultado é o capital de giro. Se ele estiver insuficiente, a dica é fazer um bom fluxo de caixa.

3. Rentabilidade

Este indicador de gestão para coworking mostra qual foi o percentual de ganho em relação à quantia investida. Ou seja, é o valor conseguida a título de Retorno sobre o Investimento (ROI).

O cálculo da rentabilidade é feito da seguinte forma:

Rentabilidade = (lucro líquido / investimento total) x 100

Por exemplo, imagine que você aplicou R$ 100 mil para montar o coworking. No final de 12 meses, obteve R$ 50 mil. Nesse caso, a rentabilidade foi de 50%.

Com a mensuração desses indicadores de gestão para coworking, você terá mais informações sobre o sucesso do seu negócio. Porém, existem outros KPIs que você pode mensurar.

Por exemplo, no marketing, pode verificar como está a taxa de abertura e de cliques do e-mail marketing. Ou como está o nível de acessos ao Google Meu Negócio.

Você também pode analisar o Net Promoter Score (NPS) para identificar como está a satisfação dos coworkers. Afinal, isso impacta diretamente no retorno deles ao seu escritório compartilhado.

Porém, tudo isso deve ser definido de acordo com os seus objetivos estratégicos. Dessa forma, você consegue alcançar melhores resultados mensurando os indicadores de gestão para coworking.

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Gestão financeira para freelancers

Networking

A vida de um freelancer muitas vezes começa de forma despretensiosa, onde aquele trabalho é apenas um complemento da renda. Por outro lado, há os freelancers que tem neste trabalho independente, a principal fonte de renda. Para estes dois casos a gestão financeira é indispensável. Afinal é fácil se perder nas contas, e saber gerir os ganhos é uma forma de se estabelecer no mercado.

A gestão financeira está longe de ser uma prática simples e fácil. Tanto que existem áreas de atuação especializadas nisto. Porém, não dá para contar com ajuda profissional o tempo todo, as vezes em momento algum. Portanto é preciso desenvolver esta habilidade para que fechar o mês no vermelho seja apenas uma exceção e não uma regra.

Por que aprender sobre Gestão Financeira?

gestão financeiraMuitos vivem a falsa ilusão de que ser um freelancer é sinônimo de passar o dia todo em casa, assistindo TV, atualizando a séries e de vez em quando se reunindo com os clientes. Triste engano. Um profissional decidido a viver do próprio negócio, precisa saber administrar seu tempo, suas demandas, seus clientes, suas entregas, seus resultados, e adivinhem? Suas finanças.

As vezes acontece de em um mês entrar muito dinheiro, no outro intermediário e logo mais uma quantia quase zerada. Para gerir essa situação, é preciso ter inteligência e planejamento para lidar com as adversidades. Mesmo que uma empresa ou uma terceira pessoa administre a entrada e saída de dinheiro para você, não há como ela saber quais são de fato suas expectativas a longo prazo. Ou seja, só você sabe até onde quer chegar e, principalmente, como quer chegar.

Então, respondendo nossa pergunta acima, aprender gerir as finanças dos seus freelas, do seu negócio, é uma forma de estar atento aos seus rendimentos e até mesmo ao seu potencial lucrativo. Quem sabe organizar seus trabalhos, incluindo a administração do mesmo, estará sempre em ascensão.

Mas, como fazer a gestão financeira do meu pequeno negócio?

Antes mesmo de qualquer dica ou explicação é preciso um ponto de atenção. Você precisa olhar para seus trabalhos como freelancers e enxergá-lo como um trabalho que gera renda e portanto tem grande valor. Dito isto, e certo de que você já enxerga o empreendedor que há em você, segue algumas sugestões para implementar de forma eficaz a gestão financeira da sua vida profissional.

Tenha metas e se dedique a cumprí-las

Quando você não estabelece metas para sua rotina, acaba se perdendo no desenvolvimento das demandas do dia-a-dia, e no planejamento do que pode vir a entregar. Sim, quando trabalhamos com metas, temos motivações, afloramos o instinto criativo. Afinal há um lugar a se chegar, um caminho a ser percorrido. Então, crie metas e foque em cumprir cada uma delas.

O acompanhamento das finanças 

gestão financeira

De nada adianta traçar metas, e até mesmo cumprí-las, se você não tem noção do retorno financeiro que isto está lhe rendendo. Você precisa criar seu fluxo de caixa. E nele contemplar todos os seus ganhos e todos os seus gastos, atualizando-o periodicamente. Quanto mais detalhado, mais você tem condições de entender do seu negócio, dos seus potenciais e, principalmente, como precificar.

Invista em você, invista no que acredita

Ao longo do tempo, sua rotina como freelancer vai se aperfeiçoando. Assim como qualquer outra forma de atuação profissional. Aqui, a diferença é que não dá para ficar esperando alguém alertá-lo de onde precisa melhorar, aperfeiçoar técnicas ou comprar materiais de suporte. Na vida de freelancer você tem que ter noção das suas necessidades, portanto invista na sua capacitação, nas suas habilidades em se lapidar.

Seu escritório, sua vida

Jamais confunda seu espaço de lazer, descanso e sossego com a rotina profissional. Muitos freelancers se encontram dentro dos espaços coworkings. Afinal estes lugares garantem infraestrutura, networking, qualidade de vida, tudo a um preço mais acessível. Sim, os espaços colaborativos são fortes aliados de quem precisa de concentração para trabalhar. Isso sem perder a flexibilidade de horários, a capacidade de produzir sem se prender  a uma vida de escritório tradicional. Para você que não conhecer um coworking, ou mesmo nunca se imaginou atuando em algum deles, leia mais sobre como os coworkings podem ser fortes aliados de quem pretende investir na carreira empreendedora.

Número de Clientes x  Despesas pessoais

gestão financeiraMuitos freelancers, conforme vão aumentando a carteira de clientes, vai se deslumbrando com as possibilidades que surgem. Quando sugerimos dosar a quantidade de clientes com as despesas pessoais, estamos falando exatamente da inteligência emocional de lidar com o aumento na carteira de clientes, que pode variar a qualquer momento, com o proporcional aumento nas despesas pessoais.

Se você ficou receoso da sua capacidade de gerir as próprias finanças, já avisamos: ninguém nasce sabendo. E ainda assim aos que desenvolvem habilidades, certamente ainda vai errar algumas vezes. Mas é só assim que se aprende algo. Ter medo é muito comum, e tudo bem sentir isto. O que não pode é deixar esse medo te paralisar.

Preparado para iniciar a gestão financeira dos seus freelas? Então, não se reprima! Vá em frente que você é a pessoa mais indicada para acompanhar de perto a evolução dos seus negócios.

Boa sorte e até a próxima!