vida pessoal e trabalho

Como equilibrar vida pessoal e trabalho?

coworking

“Preciso de mais 24 horas!”

“Tem mais demanda do que dias no meu mês!”

“Os fins de semana andam muito curtos!”

“Passo mais tempo no trabalho do que em casa!”

Já ouviu ou já falou alguma dessas frases? O mundo anda mesmo acelerado, a vida pessoal ficou em segundo plano e o trabalho tem consumido grande porcentagem das horas dos dias de todos nós. É preciso mudar, qualidade de vida não combina com esse cenário. E é disso que vamos falar no texto de hoje.

Quando e como desacelerar?

É preciso desacelerar, isso é fato! Mas como? Quando? O tempo é implacável, ele não para. E acredite, não é ele quem anda correndo, somos nós que não estamos sabendo administrá-lo. Aliás, muitos já se atentaram para esta realidade em que viramos reféns dos relógios e calendários. Por isso estão em busca de otimizar tempo, tarefas, lazer e acredite: bem estar. Muitos que procuraram o caminho da desaceleração encontraram no empreendedorismo esse equilíbrio, mas vá com cautela, pois pode pisar em areia movediça e se afundar na falta de tempo novamente.

vida pessoal e trabalho

Respondendo a pergunta acima: sim, precisamos desacelerar. Quando? Isso é relativo, cada um tem seu limite, cada um define a hora, mas quanto antes esta decisão for tomada, mais tempo para ser produtivo se tem. E aqui temos um ponto importante, desacelerar não é sinônimo de improdutividade, ao contrário, quanto mais foco e serenidade numa atividade, mais ela tende a crescer. Pois bem, temos um alerta aqui: será que sua correria tem sido produtiva?

Abraçar o mundo, assumir tudo, se desdobrar para realizar 3, 4 ou 5 funções definitivamente não é a receita do sucesso. Muito menos para ter qualidade de vida. Então, a dica que temos é: desacelere, planeje, organize seu tempo e claro, enumere as prioridades.

Falando em prioridades…

Já passou da hora de entender que se tudo é prioridade, no fim, prioridade nada é! Não! Nós não podemos passar tudo à frente, não podemos realizar com maestria tudo que nos é pedido, nem na vida pessoal, nem na profissional. E a melhor forma de estabelecer o que de fato é importante, é considerar o que você caracteriza como tal. Ainda que outras pessoas expressem suas opiniões, apenas quem vai realizar as demandas pode definir o que lhe é prioridade. Ou seja: você. Até mesmo por que você será o único cobrado pelas entregas.

Pois bem, chegou a hora de exercitar o poder do SIM e do NÃO. Prioridades existem e exercer seu poder de argumentação será essencial para a sobrevivência do seu planejamento inicial. Você pode estar aí pensando “mas como??”. Primeira coisa: não vai ser fácil! E também não será da noite para o dia. Você precisa trabalhar isso dia após dia, é preciso passar credibilidade nas suas entregas e na sua forma forma de trabalhar. Se você organiza seu tempo, sabe o que tem condições de assumir e o que foge da sua alçada. E se seu líder percebe seu valor, vai saber que você tem razão quando diz que precisa ir embora, mas que fará suas entregas sem comprometer o resultado.

O mercado sempre vai exigir sua dedicação exclusiva, mas você é o único responsável por equilibrar vida pessoal e trabalho, portanto se ainda assim perceber que onde trabalha esse cenário nunca vai mudar, outras perguntas precisam ser feitas: é aqui que eu quero ficar? Por onde a mudança pode começar?

Home office: a falsa ilusão do controle profissional

O home office deixa os profissionais com a falsa ilusão de que estão mais próximos da família. De que trabalham com mais qualidade de vida, ou mesmo de que estão com o controle do tempo, das demandas e das decisões. Acredite, não é bem assim. Trabalhar em casa acaba por não delimitar horários e nos fazer ficar perdidos. Tem também a tecnologia, que nos coloca em contato fulltime com clientes, colegas de trabalho e acaba descontrolando nosso tempo mais uma vez.

Home office pode sim colaborar com a questão da mobilidade urbana. Mas os gastos com energia, internet, água e tempo acabam fazendo não compensar a certeza de que não teremos que tirar o carro da garagem ou mesmo enfrentar o transporte público. A vida pessoal não se resume em estar em casa, mas principalmente como utilizamos o tempo que passamos junto da família. Estar fisicamente em casa não garante otimização do tempo. Pelo contrário, nos perdemos nele e acabamos não dando conta de que as horas passaram e sequer trocamos o pijama, ou mesmo saímos do escritório ou do quarto.

5 motivos para sair de casa e ir para um coworking

vida pessoal e trabalho
Espaço Parceiro Impact Hub Belo Horizonte.
Foto: Breno Barcellos

Mas, e os coworkings, funcionam?

Sem dúvidas é um modelo de negócio que tem dado certo, tanto que cresceu consideravelmente nos últimos anos. Ter um local de trabalho não é o problema, mas sim o uso do tempo que você dedica a este local. Desvincular sua casa do local de trabalho é saudável e produtivo, por isso os coworkings funcionam tão bem para quem deixou o home office para se instalar nos escritórios compartilhados.

Dentro dos coworkings você determina seu horário de trabalho, compartilha despesas, troca experiências, aprende novas atividades e desenvolve outras habilidades comuns a sua área de atuação. Obviamente que para tudo isso acontecer uma coisa é indispensável:  dedicação. Só quem de fato acredita que é possível se desenvolver profissionalmente e pessoalmente nesses ambientes estão aptos e com a cabeça aberta para tal feito.

Para equilibrar vida pessoal e trabalho

Os espaços físicos em si não mudam carreiras, mas sim cada profissional que se dedica a isto. Quem tem o propósito de se desenvolver e conquistar independência e qualidade de vida pode sim encontrar nesses “espaços físicos” ideias e motivações para tal feito. Mas, como sempre, é preciso estar atento às oportunidades, logo, mantenha-se em alerta, perceba quem está compartilhando o espaço com você e esteja pronto a ajudar também. Toda troca é bem vinda, todo conhecimento é importante e toda qualidade de vida requer otimização e planejamento do tempo.

Pense nisto! E não deixe de tentar sempre fazer o equilíbrio da vida pessoal e trabalho, e também de testar várias possibilidades e espaços de coworking!

Até mais! 🙂

Bárbara Santos

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Criatividade no ambiente de trabalho

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Cabeças pensando, criando, inovando, reinventando quase que 24 horas por dia. Seja na prática ou mesmo no olhar atento ao entorno, que já está captando inspirações para futuras produções no ambiente de trabalho. Se você está aí pensando que esse cenário de criatividade não diz respeito a sua profissão, pois não trabalha com design, desenvolvimento de campanhas publicitárias etc. Temos uma notícia: esta realidade de criar, inovar e se reinventar tem se tornado uma constante em qualquer área de atuação.

Acredite, criatividade é o caminho para um futuro promissor. Ser criativo é preciso!

Vem com a gente que explicamos melhor.

Afinal, o que é criatividade?  

Você pode estar aí pensando: “mas que tipo de pergunta é esta? Lógico que sei o que é criatividade”. Mas o que você talvez não saiba é o quanto a criatividade é inerente ao seu trabalho, independente da área de atuação.

No dicionário criatividade é definida como um substantivo feminino com inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar, quer no campo artístico, quer no científico, esportivo etc. Analisando esta definição literal a fundo é fácil perceber que o fato de ser um talento para criar e inovar não deixa espaço para limitações de área. Ou mesmo a determinada profissão. Se você tem habilidade para criar e inovar no seu segmento uma coisa é indiscutível: você foi criativo. E isso não está ligado nenhuma arte, mas sim ao seu talento e inteligência em “pensar fora da caixa”.

Pois bem, a proposta aqui não é criar polêmicas quanto as definições para a palavra criatividade, apenas deixar claro que você pode sim usar da sua criatividade para otimizar e aprimorar sua rotina de trabalho. Combinado?

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Criatividade é prática?

Há pesquisas que revelam que a criatividade é parte das habilidades mentais. Pois bem, considerando tal informação podemos sim praticar a criatividade. Mas obviamente não será na área artística ou científica e sim na sua área de atuação.

É possível exercer seu lado criativo em coisas básicas como a forma de se vestir ou em situações mais complexas. Por exemplo, quando encontra-se numa situação de crise no mercado e é preciso reinventar sua forma de atuar para otimizar as entregas.

Enfim, as adversidades muitas vezes potencializam a criatividade, afinal é preciso pensar além, sair da zona de conforto e, finalmente, propor algo inimaginável, criativo. Então pensemos juntos: criatividade é prática? Acreditamos com base em fortes indícios que sim.

O ambiente de trabalho e sua interferência no processo criativo

Como dissemos, o processo criativo pode acontecer a qualquer momento, principalmente se o entorno estimula isto. Logo, é preciso deixar muito claro o quanto o ambiente de trabalho pode ser decisivo quando o assunto é criar novas ideias e oportunidades. Uma empresa que pensa no seu crescimento, enxerga no bem estar do seu colaborador uma estratégia eficaz para aumentar seu potencial.

Ao citar o bem estar do colaborador estamos nos referindo a um ambiente aconchegante, que entende as necessidades daqueles que ali estão. E, neste caso, não é apenas espaço físico que deve ser considerado. Mas principalmente os valores que são compartilhados e as expectativas as quais são geradas.  

Quando falamos em inovação no modelo de trabalho, inclusive na conciliação da qualidade de vida e de entregas, os escritórios compartilhados, os coworkings são sempre citados. Isto acontece justamente pelo fato desses ambientes serem propícios a novas inspirações. Trocas de ideias. Compartilhamento de experiências. E oportunidades.

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Você já conhece um coworking?

Caso não conheça é muito válido entender melhor o universo desses escritórios e o porquê têm crescido tanto.

Tá bom! Não queremos deixar ninguém na curiosidade já adiantamos aqui: esses ambientes são muito mais que um compartilhamento de espaço físico e de despesas, a ideia vai muito além. Os coworkers compartilham projetos, ideias, tendências, atualizações de mercado, experiências e até mesmo receios e frustrações. E é esse espirito de compartilhamento que torna este modelo de trabalho tão forte e promissor.

Achou lúdico demais? Acredite, a prática é real e cases de sucesso estão aí para não nos enganarmos. É crescente o número de novos escritórios. Converse com um adepto aos escritórios compartilhados, conheça suas experiências e bora conversar mais sobre o assunto.

Caso você queira mais detalhes tá fácil, clica aqui que estamos cheios de conteúdo para compartilhar.

Caso queira compartilhar algo com a gente também, fique a vontade! Adoramos ouvir as histórias e opiniões de vocês!

Até mais! 🙂

Bárbara Santos