Experiência do usuário no coworking: a importância da tomada e outros itens indispensáveis

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A experiência do usuário no coworking abrange todas as interações que os frequentadores têm com o espaço. Para que todos se sintam bem e possam trabalhar com produtividade, é indispensável investir em tomadas de energia e outros itens importantes de infraestrutura. Leia o nosso conteúdo e saiba mais!

Pensar em maneiras para melhorar a experiência do usuário no coworking é algo que deve estar sempre na lista de prioridades dos gestores desse tipo de espaço.

Isso é importante para que os frequentadores do escritório compartilhado se sintam produtivos e acolhidos no seu ambiente.

Assim, eles tendem a voltar ao seu coworking em outras oportunidades. Além disso, farão comentários positivos sobre o espaço com colegas, tanto pessoalmente quanto em canais digitais.

Entre outras coisas, as tomadas de energia são indispensáveis para os usuários. Afinal, todo mundo precisa conectar os seus notebooks, tablets, smartphones e outros dispositivos para realizar as tarefas profissionais.

Além das tomadas, há outros itens essenciais para o seu coworking proporcionar uma boa experiência aos frequentadores. Para conhecê-los e também saber mais sobre o tema, continue a leitura!

Mãos digitam em um notebook sobre uma mesa

A experiência do usuário e o impacto das avaliações negativas para o coworking

A experiência do usuário abrange todas as interações que um frequentador do seu coworking realiza no espaço

Aqui, estão incluídas as atividades de trabalho propriamente ditas, os momentos de descanso e descontração, o check-in e o check-out no local etc.

Nesse sentido, é muito importante que os usuários do coworking tenham experiências positivas ao frequentá-lo. Isso contribui, inclusive, para que outros possíveis clientes sejam impactados.

Segundo um levantamento da Business 2 Company, 88% dos consumidores confiam nas avaliações online. Além disso, 86% das pessoas ficam receosas e não fazem negócios com empresas que tenham comentários ruins.

Como lidar com os comentários negativos? Para reverter essa situação nas redes sociais ou em outros canais, você deve buscar meios para solucionar a queixa do usuário. Além disso, recomenda-se tornar pública a melhoria realizada. Assim, você mostra para as pessoas que o estabelecimento se preocupa com a experiência dos frequentadores.

Experiência do usuário no coworking: 6 itens indispensáveis para conquistá-la

No mundo atual, a cultura do anywhere office — ou seja, do trabalho realizado em qualquer lugar — é cada vez mais praticada.

Nesse sentido, os coworkings ocupam um papel importante para os funcionários das empresas. Isso porque  eles podem ter mais qualidade de vida ao frequentar esses espaços.

Para que a experiência do usuário seja sempre positiva, há alguns itens indispensáveis. Confira, logo abaixo!

1. Tomadas de energia

A falta de tomadas de energia nos hot desks, ou seja, nos espaços compartilhados, é uma das principais queixas dos frequentadores de coworkings.

Como comentamos, as tomadas são indispensáveis para que os usuários conectem os seus dispositivos e possam trabalhar com eficiência. 

Pare e pense! O que aconteceria se um frequentador do coworking ficasse sem bateria no notebook e não houvesse um plug disponível para recarregar o dispositivo? 

É bem provável que ele precisasse procurar outro lugar para trabalhar. Porém, isso o faria perder tempo e ter um dia menos produtivo.

Esse tipo de estresse, que gera avaliações negativas, pode ser facilmente evitado. Basta você investir em mais tomadas para o seu coworking. Ao mesmo tempo, você aumenta a satisfação desse usuário.

Por isso, a nossa dica é que você invista em tomadas em régua para as estações de trabalho. Esse modelo permite que vários aparelhos sejam conectados em uma mesma extensão elétrica, otimizando o espaço.

2. Internet 

Outro item que aparece com frequência nas avaliações negativas de usuários de coworking é a internet.

Trabalhar sem uma internet de qualidade é praticamente impossível! Por isso, você deve entender sobre os diferentes tipos de conexão.

Avalie a necessidade e contrate planos que supram as necessidades dos seus clientes. Além disso, tenha um access point.

Esse termo se refere a um aparelho que leva o sinal de internet para locais distantes. Ou seja, ele aumenta o alcance, sem perder velocidade e qualidade.

3. Salas de reunião

Para melhorar a experiência dos usuários no coworking, é interessante que o espaço forneça salas de reunião completas. 

Elas devem ter tudo que os clientes precisam para realizar encontros remotos ou presenciais. Por exemplo:

  • Equipamentos que permitem realizar videochamadas;
  • Mesas e cadeiras confortáveis;
  • Café, água, bolachinhas etc.;
  • Iluminação adequada.

As salas de reunião podem ser oferecidas a usuários que pretendem fazer encontros com clientes, realizar cursos e palestras, entre outras atividades em grupo.

O acesso ocorre mediante agendamento prévio. Além disso, serviços adicionais podem ser ofertados aos usuários. Esse é o caso do coffee break para os convidados.

4. Salas privativas

As salas privativas são a escolha ideal para as empresas que querem usufruir de todos os benefícios proporcionados por um coworking, sem perder a privacidade do negócio.

Esses espaços ficam separados e são ocupados exclusivamente pelos funcionários de determinada organização. Ou seja, você reserva e ninguém tem acesso sem autorização.

Na prática, isso significa que a sala privativa fica trancada. Portanto, é possível deixar notebooks, objetos pessoais e o que mais quiser durante todo o tempo da reserva.

Para oferecer uma boa experiência aos usuários, as salas precisam ser equipadas com mesas, cadeiras, tomadas e toda a infraestrutura necessária para trabalhar.

5. Cozinhas equipadas

Ter uma cozinha equipada é indispensável para oferecer uma boa experiência ao usuário do coworking. Entre outras coisas, o ambiente precisa ter um micro-ondas. Assim, os frequentadores podem aquecer as suas refeições.

Além disso, sempre tenha um bom cafezinho passado, uma ou mais opções de chá, biscoitos e snacks para os usuários. Isso proporciona mais conforto para os momentos de descanso e impacta os usuários de maneira positiva.

6. Comunicação e acessibilidade

Investir em boa comunicação é essencial para que os usuários do coworking tenham uma experiência positiva.

Por isso, todos os funcionários do espaço precisam ser treinados para saber responder perguntas e atender a todos com simpatia e cordialidade. Isso vale para o host, os recepcionistas e o pessoal da limpeza.

O coworking também deve investir em acessibilidade! Para ser inclusivo, o escritório compartilhado precisa ter rotas acessíveis, mobiliário adequado para todos os tipos de corpos e rampas para cadeirantes, por exemplo.

Todos os detalhes que citamos aqui são muito importantes para proporcionar uma experiência do usuário no coworking mais positiva.

Como consequência disso, você fará a retenção e a fidelização de clientes. E tudo isso proporciona lucros recorrentes ao estabelecimento.

Para se aprofundar nesse e em outros assuntos interessantes para gestores de coworking, baixe o e-book “Guia definitivo do futuro do trabalho” e saiba como as empresas estão mais flexíveis produtivas com os coworkings.


5 benefícios de permitir o trabalho remoto na empresa

Trabalho remoto

Uma das principais mudanças nos próximos anos do mercado de trabalho é o trabalho remoto na empresa. Essa nova rotina de trabalho já está em ascensão entre vários profissionais autônomos, mas diversas grandes empresas têm adotado essa dinâmica para seus funcionários, como a Dell, Apple e Hilton.

É claro que um novo modelo como esse traz muitos medos para vários líderes de equipe. Mas para acabar com as suas dúvidas, listamos aqui cinco principais benefícios de permitir o trabalho remoto na empresa. Veja agora!

1. Menos distrações, mais produtividade

As distrações no ambiente de trabalho são regularmente citadas como um dos maiores problemas da produtividade no dia a dia. Uma pesquisa organizada pelo SurePayroll indicou que 61% dos entrevistados acreditam que colegas de trabalho barulhentos são a maior distração no dia a dia.

Entre conversas em voz alta e reuniões improvisadas de última hora — que os entrevistados apontam como outra grande distração —, fica claro que o modelo tradicional de um escritório não funciona para muitos. Um estudo realizado pela Canada Life mostrou que, numa escala de 0 a 10, o nível de produtividade de quem trabalha remoto é 7,7 enquanto o de funcionários em um ambiente tradicional é de 6,5.

Ter uma rotina de trabalho mais produtiva já é uma das tendências entre profissionais nos próximos anos de mercado, logo abrir o leque de opções para funcionários da sua empresa trabalharem de forma remota é um caminho natural para manter esse estímulo de busca por uma produtividade maior.

trabalho remoto na empresa

2. Menos estresse

Muitos fatores simples do dia a dia podem gerar altos níveis de estresse nos funcionários e líderes de equipe. O primeiro fator de estresse acontece, na verdade, antes mesmo de chegar ao trabalho com o tempo de deslocamento. Além da maioria dos funcionários ter uma longa jornada de deslocamento (acima de uma hora), as condições do meio de transporte e satisfação pessoal com o trabalho também são fatores a considerar.

Um funcionário que demora horas para chegar a um trabalho no qual ele encontrará mais estresse com tarefas e/ou colegas, terá mais problemas de saúde e insatisfação. Logo, terá uma probabilidade menor de ter um bom rendimento ou até de ficar naquela empresa.

Além disso, chefes, gerentes e outros líderes podem ser afetados por estresse de micromanaging. Isso acontece quando percebem que alguém não chegou no horário certo ou quando precisam checar se os funcionários estão procrastinando ou não. Sem falar nas interrupções por assuntos a resolver impromptu que, no trabalho remoto, não existiriam ou poderiam ser delegados.

Com a possibilidade de trabalho remoto na empresa, fica nas mãos do próprio funcionário criar ou encontrar um ambiente de trabalho que se adeque às suas necessidades. As empresas já usam os escritórios compartilhados para ainda terem um ambiente profissional estruturado, mas com muito mais flexibilidade.

3. Fidelização à empresa

A rotatividade de funcionários é algo custoso e que demanda muito tempo. Em média, demora-se cerca de 36 dias para substituir um funcionário.

O crescimento da quantidade de millennials e agora da geração Z no mercado de trabalho traz um perfil de colaborador que, quando satisfeito e com um bom relacionamento com o empregador, tem um alto nível de engajamento e fidelidade. Essas gerações buscam um novo modelo de trabalho com um relacionamento saudável entre os colegas e gestores, envolvendo confiança e transparência.

Entre ter um aumento de salário ou a possibilidade de trabalho remoto, cerca de 36% dos profissionais escolheram o trabalho remoto. Isso demonstra como essa adaptação no mercado é inevitável para empresas e será uma demanda cada vez maior entre profissionais. Por que não sair na frente?

4. Autonomia dos funcionários

Enquanto em um escritório tradicional tem o seu ritmo e ambientação definida pelo conjunto de todos que estão ali, com o trabalho remoto o funcionário precisa encontrar o seu próprio ritmo. Ele entende qual ambiente funciona melhor e como aproveitar melhor o seu tempo. Tudo isso vai demandar mais autoconhecimento e autonomia.

Mesmo com regras e direções sobre horários do trabalho remoto, essa modalidade de trabalho ainda é preferida por uma grande parcela de profissionais. Isso porque demonstra uma confiança entre o funcionário e a empresa. E a prioridade é ter um trabalho saudável e bem feito nos melhores termos possíveis para ambos, não somente de acordo com o que é convencionalmente feito.

trabalho remoto na empresa

5. Redução de custos

Por último e talvez o mais importante para muitas empresas, principalmente pequenos negócios, é que o trabalho remoto ajuda na redução de custos em vários âmbitos. Com o trabalho remoto na empresa você reduz os gastos de:

  • Rotatividade de funcionários: graças à fidelização que a opção de trabalho de remoto na empresa, diminui-se a rotatividade que gera despesas e muita burocracia;
  • Aluguel de um espaço que comporte toda a equipe: mesmo que os funcionários remotos não optem por trabalhar de casa, o uso de escritórios compartilhados é uma solução econômica e prática. E, com parte da equipe no trabalho remoto, você também diminui as necessidades de manutenção do espaço que está sendo menos utilizado;
  • Contas fixas relacionadas ao escritório: além de não ter que pagar um aluguel caro, você também não terá que se preocupar com diversos outros gastos fixos. Tais como conta de água, luz, internet, IPTU, manutenção e compra de móveis. Isso porque nos espaços de coworking quem lida com tudo isso é a gerência do local, você só tem uma conta e um contrato para assinar.

Empresas como a American Express, por exemplo, ao implantarem o trabalho remoto e reuniões online ou por telefone entre funcionários viram uma economia de cerca de 10 milhões de dólares em gastos anuais com imóveis. O Banco Inter, cliente do BeerOrCoffee, também testemunhou uma redução significativa de custos, como você pode ver no vídeo abaixo:

Conclusão

A verdade é que muitas funções e tarefas podem ser feitas à distância, ainda mais com o apoio de tecnologia, aplicativos e outros recursos digitais. E o trabalho remoto é uma forma de reconhecer que, tais funções, precisam ser exercidas de forma eficiente e não serem tratadas como outras que demandam presença.

É preciso também quebrar o preconceito de que trabalhar fora do escritório próprio significa trabalhar de pijamas em casa ou fazer algo com menos esforço. A maioria dos profissionais que trabalha remotamente opta por escritórios compartilhados, lugares que oferecem um conforto e ambientação profissional e trazem consigo a possibilidade de networking e novos negócios para sua empresa.

Saiba mais sobre esses espaços e por que eles são vistos como soluções para várias tendências do futuro do trabalho.

Bruna Miranda é criadora e estrategista de conteúdo, tradutora, podcaster, e está sempre atrás de um projeto novo. Trabalha como freelancer desde 2015 e já evitou várias reuniões que poderiam ter sido um e-mail.