Uso de máscaras no escritório compartilhado

Uso de máscaras no escritório compartilhado: ainda é uma responsabilidade de todos

coworkingTrabalho remoto

O uso de máscaras no escritório compartilhado ainda é necessário. Mesmo com a continuidade da vacinação, tomar esse cuidado é sinônimo de satisfação dos clientes, responsabilidade e segurança. Entenda melhor.

Os números de casos ativos da COVID-19 começam a diminuir e os governos estaduais planejam a reabertura total das atividades. Aos poucos, a vida retorna ao normal. Entretanto, o uso de máscaras no escritório compartilhado ainda é necessário.

O motivo é simples: as pessoas ficam mais próximas e o vírus ainda pode circular. É verdade que a vacinação avança e já mostra toda a sua força. Isso é perceptível pela redução das mortes e do total de casos ativos.

Para ter uma ideia, o boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do dia 17 de setembro de 2021 mostra que o número de casos e óbitos registrou a maior queda do ano. Na época, já eram registradas 12 semanas consecutivas de redução no número de mortes. Além disso, esse era o melhor cenário desde o começo do monitoramento da taxa de ocupação de leitos de UTI.

Apesar dessa boa notícia, ainda é preciso se cuidar. Dados do dia 13 de outubro de 2021 mostram que a média móvel de mortes dos 7 dias anteriores ficou em 318. No entanto, a expectativa é saber se essa situação é resultado do feriado ocorrido no dia anterior. Enquanto isso, a média móvel de casos ficou pouco abaixo de 12 mil.

Como fica a vacinação nesse cenário? Por que ainda é preciso usar máscaras nos escritórios compartilhados? Vamos explicar melhor o motivo dessa recomendação para o uso do coworking no pós-pandemia, pelo menos, nesse momento.

Uso de máscaras no escritório compartilhado

Comparação do cenário da pandemia

Já mostramos que o cenário da pandemia vem melhorando. Para efeito de comparação, pegamos os dados do dia 13 de outubro de 2020. Naquele dia, a notícia do G1 era de queda no número de mortes e casos. Porém, o cenário era diferente.

A média móvel de mortes ficava em 499. Enquanto isso, a média móvel de casos foi de 20.553 por dia. O Brasil também registrava pouco mais de 150 mil mortes nesse período de 2020. Um ano depois, chegou a 600 mil mortes.

Além disso, é preciso considerar que esses dados estão parcialmente maquiados. Não por erro das autoridades de saúde. Mas sim devido ao feriado, já que a contabilização dos municípios tende a ser mais lenta.

Esses dados demonstram a importância de ainda cuidar dos nossos hábitos rotineiros. Tanto é que aproximadamente 98% das cidades brasileiras pretendem manter o uso de máscaras. Além disso, 64% querem continuar com essa regra mesmo após a vacinação completa da população. Pelo menos, isso é o que afirma uma pesquisa realizada pelo Conselho Nacional dos Municípios (CMN).

Em entrevista à CNN Brasil, o epidemiologista Marcio Watanabe afirmou que o ideal seria retirar a obrigação da máscara somente depois de 80% da população estar vacinada. Mais do que isso, ele alega ser necessário que todos os idosos contem com a terceira dose. Então, como está a vacinação nesse processo? É o que mostraremos agora.

Contexto da vacinação e por que fazer uso de máscaras no escritório compartilhado

Ainda que os dados estejam melhorando, a vacinação ainda anda em passos um pouco lentos. De uma população total de 220 milhões, apenas 99,6 milhões estão com as duas doses ou a dose única. Os dados são do dia 11 de outubro de 2021.

Em percentuais, o total de completamente imunizados chega a 46,72%. Quando observada a aplicação de apenas uma dose, o índice chega a 70,17%, ou quase 150 milhões. Outras 2,4 milhões de pessoas sofreram a aplicação da dose de reforço.

Em relação aos estados com o maior percentual de habitantes com o calendário vacinal completo, os cinco primeiros são:

  • São Paulo: 61,01%;
  • Mato Grosso do Sul: 60,22%;
  • Rio Grande do Sul: 53%;
  • Paraná: 50,04%;
  • Espírito Santo: 47,64%.

Por que é importante verificar todos esses dados de vacinação? Primeiro, porque demonstra que já caminhamos um trajeto longo, mas ainda não cruzamos a linha de chegada. Combater o coronavírus é como uma maratona, não uma corrida de 100 m.

Além disso, ter esse cuidado com o uso de máscaras é importante para fortalecer o home office e o trabalho remoto. As pessoas se sentem mais seguras. Por consequência, a chance de seu coworking receber uma avaliação cinco estrelas e ter um cliente fiel aumentam.

Tudo isso já ajuda o seu coworking, certo? O melhor de tudo é que os benefícios são relativos aos clientes, mas também à atração e retenção de talentos no trabalho híbrido.

Uso de máscaras no escritório compartilhado

Selo Escritório Mais Seguro

Para incentivar os coworkings da rede e garantir que os clientes se sintam confortáveis, o BeerOrCoffee criou o selo Escritório Mais Seguro. A ideia é mostrar que nem sempre é preciso fazer home office para estar em segurança, já que muitos escritórios compartilhados da plataforma exigem o uso de máscara.

Para criar a iniciativa, o BeerOrCoffee se uniu à experiência da Sercon. Ou seja, a maior plataforma de escritórios flexíveis do Brasil contou com a empresa referência em saúde e segurança no trabalho para criar a certificação.

Em que consiste o selo Escritório Mais Seguro? A certificação é uma validação do BeerOrCoffee e da Sercon para o retorno consciente ao trabalho. Por isso, os profissionais são acompanhados para que sejam identificados possíveis riscos de contaminação. Nesse processo, algumas variáveis foram consideradas:

  • Tempo de contato com objeto ou local;
  • Uso individual ou compartilhado de objeto ou local;
  • Tempo de vida do coronavírus em cada superfície;
  • Probabilidade de contaminação do local ou objeto.

A avaliação ainda agrupa os riscos conforme os ambientes dos coworkings para garantir a limpeza e a gestão dos espaços, além da visualização dos usuários. Para saber como ter o selo Escritório Mais Seguro, basta baixar o guia de mapeamento de riscos da COVID-19 no seu escritório. Assim, você saberá o que fazer para conseguir a certificação e garantir que o seu coworking está preparado para receber os clientes.

Lembre-se também de que um dos critérios para a obtenção do selo é justamente o uso de máscaras no escritório compartilhado. Afinal, é o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda e é responsabilidade de todos cumprir as regras. Assim, você evita críticas e revisões negativas ao seu negócio.

Seu coworking já está preparado para receber o selo ou ainda recebe reclamações? Veja como lidar com comentários negativos e saiba tirar proveito dessa situação.


Texto escrito por Fabíola Thibes, jornalista e redatora web.

Forbes: previsões sobre como o coronavírus mudará o futuro do trabalho

Futuro do Trabalho

Tracy Brower, uma estudiosa sobre a natureza mutável do trabalho, dos trabalhadores e do local de trabalho, escreveu um artigo na revista Forbes que fala sobre como o coronavírus mudará o futuro do trabalho.

Ela afirma que, apesar das incertezas, o futuro do trabalho será brilhante e que a gente tem tudo para ficar animado com o que virá. Neste texto, mostramos as principais ideias apresentadas por Brower. Confira!

Como o coronavírus mudará o futuro do trabalho

Em uma das primeiras previsões, Brower destaca que os empregadores potencializarão o suporte que eles fornecem aos seus funcionários. Segundo ela, por causa da pandemia, muitas empresas foram obrigadas a considerar o bem-estar dos colaboradores de maneira mais integral — questões mentais e emocionais, por exemplo, passaram a ganhar mais atenção. 

No caso da saúde mental, por exemplo, há um cuidado muito maior em relação à sua importância e no que diz respeito às ações que as empresas podem oferecer para ajudar seus colaboradores. 

“As empresas estão aprendendo a importância do envolvimento e da motivação dos funcionários — não importa onde as pessoas estejam trabalhando — e esse conhecimento informará um maior nível de suporte aos funcionários”, destaca a executiva. 

Outro ponto ressaltado é que a liderança passará por processos de mudanças para melhor. Afinal de contas, dentro de uma crise, a liderança exerce um papel mais importante do que nunca. 

Nos momentos de incertezas, diz ela, os líderes que ganham evidência são aqueles que se comunicam com clareza, permanecem fortes e calmos, têm empatia, tomam as melhores decisões e pensam no longo prazo. 

“É provável que esses tempos difíceis filtrem os líderes menos estelares”, afirma Brower. Além disso, ela considera que nos momentos difíceis o verdadeiro caráter costuma ser revelado. 

Portanto, há uma tendência de que os líderes que não melhorarem serão eliminados. Mas também é provável que os líderes eficazes ficarão ainda melhores e estabelecerão novos padrões para as suas equipes

Melhor relacionamento com os colegas de trabalho

Mais uma previsão de Brower no que diz respeito ao futuro do trabalho em tempos de COVID-19 é que a relação com os colegas vai ganhar melhorias. A própria luta contra a disseminação do vírus é um exemplo de como os relacionamentos estão sendo fortalecidos. 

Todos estão vivendo tempos muito difíceis, sem precedentes na história da humanidade. Uma vez que as pessoas estão passando por isso juntas, a conexão entre os funcionários da empresa tende a aumentar. 

“O trabalho é fundamentalmente social — e hoje e no futuro os colegas de trabalho ocuparão um lugar ainda mais importante em nossa experiência de trabalho”, destaca a executiva. 

Em relação à diversidade, as notícias também são positivas — a tendência é que as companhias abracem as diferenças cada vez mais. A abordagem tradicional do universo corporativo será cada vez menos aceita pelas pessoas dotadas das mais diversas habilidades — social, física ou mental. 

As companhias terão mais clareza de que, quanto mais diversidade na empresa, mais as pessoas poderão contribuir. Isso significa que a gente verá como os colaboradores poderão externar suas melhores versões, executando as atividades em suas máximas potencialidades.

futuro do trabalho

Mais flexibilidade no trabalho 

O trabalho será cada vez mais flexível. Essa não é exatamente uma novidade para a gente do BeerOrCoffee, mas é sempre importante lembrar que há muitas pessoas falando e colocando essa realidade em prática.

Segundo Brower, muitas empresas estão resistentes em relação a deixar seus colaboradores fazerem trabalho remoto e home office. No entanto, a pandemia obrigou as organizações a liberarem seus funcionários para trabalhar a distância.

Com isso, as companhias intensificaram os seus aparatos tecnológicos, a fim de facilitar o trabalho remoto. “As equipes estão descobrindo como colaborar a distância e os líderes estão melhorando sua capacidade de gerenciar com base em resultados e objetivos, e não na presença”, lembra a executiva.

A partir dessa perspectiva, as organizações potencializarão a aceitabilidade do anywhere office — ou o trabalho de qualquer lugar — e oferecerão mais flexibilidade e opções para os colaboradores executarem suas atividades onde eles se sintam mais confortáveis, incluindo a parte de fora do escritório.

Novas e melhores oportunidades na carreira

Mais um ponto destacado por Brower é que haverão cada vez mais novas e melhores oportunidades na carreira. Quando a economia voltar a acelerar, as pessoas serão requisitadas para executar suas atividades com mais agilidade e excelência. As pessoas terão muitas oportunidades de serem suas próprias marcas e avançar aonde for preciso. 

Além disso, o espírito empreendedor dos profissionais também será mais aguçado, principalmente no momento que as empresas adotarem uma mentalidade de scaleup e/ou startup. Quando a pandemia diminuir, as organizações terão que ser muito ágeis para restabelecer sua missão e seu valor, reernegizando as operações e fazendo entregas de altíssimo nível de excelência. 

Assim, Brower continua no texto dizendo que, mesmo as companhias mais maduras, adotarão uma dinâmica muito mais ágil. Além disso, existirão grandes possibilidades de novos negócios surgirem no mercado. “Tudo isso precisará de raciocínio rápido, fluxo rápido de ideias e engenhosidade para descobrir e fazer as coisas acontecerem”. 

Com esse novo tipo de cultura, muitas oportunidades serão criadas para as pessoas conquistarem novos trabalhos e se desenvolverem na carreira de uma forma mais acelerada.

Muito otimismo de como o coronavírus mudará o futuro do trabalho

Nessa situação em que todos estamos vivendo a pandemia do novo coronavírus, pode ser difícil enxergar um futuro mais otimista, conforme Brower faz questões de pontuar. No entanto, o amanhã desabrochará conforme os trabalhos que vêm sendo realizados hoje. 

Independentemente do que empresa em que atua está fazendo pelo seu crescimento ou desenvolvimento da sua carreira, ou da forma como está se relacionando com seus colegas, os aprendizados dos dias atuais serão muito cruciais para aquilo que acontecerá nos próximos anos. A crise passará e, depois dela, surgirá um “novo normal”. 

Da mesma forma que Brower finaliza seu texto acreditando em um futuro do trabalho brilhante, a gente também aposta em um cenário mais inteligente, com mais flexibilidade e menos burocracias

O que você acha dessas questões? Deixe seu comentário abaixo, falando o seu entendimento sobre como o coronavírus mudará o futuro do trabalho.


Renato Ribeiro é Head de Marketing de Conteúdo no BeerOrCoffee