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Como me portar em um coworking?

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Está achando que esse papo de etiqueta corporativa só existe em multinacionais ou empresas conservadoras? Claro que não! É importante que a gente saiba como nos portar em qualquer ambiente, ainda mais nos espaços coletivos. Mas se acha que vamos dar dicas de como combinar a camisa com a meia, pode ser que esteja um pouco enganado. Daqui pra frente será mais provável que você entenda que trabalhar sem fone de ouvido é mais adequado em espaços de coworking do que a maneira que você se veste. Vamos trocar ideias?

 

Se liga no tom de voz

 

Esse é o tópico que eu mais entendo, então vou começar por ele mesmo. Confesso que o meu tom de voz é um pouco alto e eu morro de medo de escutar um “shiu” enquanto eu estou falando, então eu me controlo muito quando estou em espaços como esses. Não é que a gente precise fazer silêncio absoluto, as pessoas sabem que o ambiente também é de troca e estão mais do que acostumadas com ruídos e conversas, só precisamos nos atentar ao volume mesmo.

 

Soluções para pessoas como eu, que às vezes falam alto, ou até mesmo para quando você precisa atender uma chamada via Skype e o microfone não está lá grandes coisas ou então precisa fazer uma reunião rápida com a equipe, são os espaços mais isolados que os coworkings costumam ter. Tem as salas que são locadas por algumas empresas ou empreendedores, que tem uma certa privacidade e permite conversas constantes, mas tem também as estações de trabalho que são reservadas, exatamente para esses momentos que precisamos falar além da conta ou com um tom mais alto.

 

Um lugar nos coworkings que eu sempre uso para trocar ideias e não me preocupo tanto com o volume é no café. Normalmente esses espaços são bem mais descontraídos e permitem que você se solte mais. Alguns espaços não tem o café em área aberta, por exemplo, mas tem salas de descompressão, que servem exatamente para você extravasar, sem que atrapalhe o momento de concentração do seu colega ou de outra empresa.

 

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Mas também não se isole

 

Falei dos espaços  íntimos e afastados, mas não faça deles seu local de trabalho, afinal, se você se esconde neles não será visto e não terá a oportunidade de compartilhar algum conhecimento, ter uma inspiração ou até mesmo aprender algo crucial. É importante que esteja sempre atento ao o que está acontecendo ao seu redor, vai que você ache a solução dos seus problemas ou, melhor, seja a solução de uma dificuldade de algum colega?

 

Uma outra maneira bem comum de se isolar, sem perceber, é o uso dos fones de ouvido. É claro que às vezes você precisa se aprofundar em alguma tarefa e tem facilidade de fazer isso curtindo um som, mas não deixe que isso se torne uma regra, assim as pessoas não terão abertura para se aproximarem, e a ideia do coworking é fazer com que as pessoas se relacionem, sempre!

 

Be friendly

 

Nada melhor do que cruzar seus dias com pessoas agradáveis, não é mesmo? Então seja uma delas! Essa dica vale não só para o coworking que você frequenta, mas também para todos os outros locais. Ser amigável te torna mais receptivo e faz com que as pessoas cheguem em você para uma conversa, para troca de experiências, buscar soluções e assim vai. Não perca oportunidade simples por conta do seu semblante.

 

Simpático, mas não vendedor

 

Eu falo o tempo todo em ser encontrado dentro de um coworking, mas é bem importante que esses momentos aconteçam naturalmente e não que você interrompa o trabalho de alguém para falar “olá, eu também sei fazer isso, olha!”. Tudo dentro dos espaços tem o momento certo de acontecer, então se você é um bom profissional e aproveita os momentos certos de compartilhamento, você será encontrado!

 

Outro tipo de venda é do seu próprio produto. Para alavancar alguma ideia a gente sempre lança promoções, isso é normal. Mas não se esqueça que as pessoas estão ali também trabalhando. Não é nada legal ir de mesa em mesa para oferecer um código de desconto ou pedir para provarem algo. Assim como tem hora para se vender, existe também o momento e local para expor o seu produto ou serviço. Fique atento.

 

Preste atenção na organização e higiene

 

Não só no coworking, mas também em escritórios convencionais, esses pontos precisam ser observados. Evitar deixar papéis espalhados pela mesa, conter a vontade louca de não fazer a pausa para o almoço e fazer a refeição ali mesmo no meio do ambiente e em cima do computador. Essa situação, inclusive, além de não ser muito higiênica ainda é cruel com aqueles que estão morrendo de fome.

 

Esse tipo de preocupação com seu espaço e com o do outro, já que é coletivo, pode influenciar diretamente no rendimento do trabalho. Então, se atentar à isso é muito importante.

 

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Uma dica!

 

Falamos de algumas coisas do que não fazer e preciso dizer para que você não seja o chato do “shiu” ou da super organização. Pensa que viver em um coworking é o mesmo que morar em um condomínio ou dividir um apartamento, é preciso ter tolerância. Seja leve em relação ao seu dia a dia e seus colegas, isso fará com que você aproveite cada vez mais o espaço e se desenvolva como pessoa e profissional. Estamos acordados?

 

Achou importante? Mimimi? Dê seu feedback e compartilhe com a gente sua experiência de comportamento dentro de um coworking, vamos adorar saber sua opinião!

 
Até a próxima! 🙂

Bárbara Santos

Equipe Vida de Coworking

coworking o que é?

Coworking, o que é ?

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A pergunta é simples, coworking, o que é ? Mas a resposta vem com algumas explicações, conceitos, histórias e intervenções importantes. Apesar dos conceitos compreensíveis, é importante saber antes do porque, para entender o que é. Mas logo vai fazer sentido, a gente promete. Combinado?

 

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Bernard, quem?

 

Se você já ouviu falar sobre coworking ou já pesquisou alguma coisa sobre o tema, provavelmente já se deparou com esse nome, Bernard Dekoven, também conhecido como Bernie. Não? Bom, ele é um escritor e designer de games, que em 1999, criou o termo para descrever algo como “extensão do trabalho no ambiente online”. Hoje essa descrição se encaixa melhor no que chamamos de “home office”, concordam? Mas anos depois, mais especificamente em 2005, o empreendedor Brand Neuberg criou a “Hat Factory”, a denominando como um coworking, mudando um pouco o conceito já existente. Passando de “ambiente online” para “espaço físico colaborativo”, o que faz muito mais sentido hoje com o que conhecemos.

 

Imagina que em um apartamento em São Francisco se reuniram três empreendedores da área de tecnologia, mas que abriam as portas do espaço para aqueles que precisavam de um lugar pra trabalhar, estavam a fim de interagir com outros profissionais e ainda queriam compartilhar experiências. Legal, não é?

 

Mas se isso deu certo? Pensando que a ideia se espalhou para outros países e que hoje são cerca de 16 mil espaços como esses espalhados no mundo e que só evoluíram de lá pra cá, mas que continuam com a mesma essência de compartilhamento, a resposta é: claro!

 

E na prática, o que é?

 

Tá legal! Entendemos de onde veio, sua essência e o objetivo. Mas vamos ver se realmente faz sentido toda essa ideologia e se na prática se aplica?

 

Se você for alugar um espaço, um escritório tradicional, ou até mesmo em home office, o trabalho é feito em sua bolha e de forma mais solitária. Além disso, você precisa de ter uma gestão financeira em relação ao pagamento do local, água, telefone, conta de luz, internet, pensar em comprar tinta da impressora, no pó de café que acabou, nas limpeza e assim vai.

 

Já em um coworking você pode até ter que se preocupar com a cafeteira, mas tem a vantagem de poder dividir essa responsabilidade – ou dependendo, nem precisa pensar nela! – e de trocar experiências com outros profissionais e empresas. Tem a chance de encontrar soluções para possíveis problemas, um ambiente mais criativo e estimulante, além de conseguir dividir custos com colegas, sem o peso da responsabilidade massiva de pensar em em tudo sozinho.

 

Nossos perfis são diferentes e nos adaptamos em ambientes também diversos, mas confessa que não é no mínimo interessante pensar em um ambiente cheio de criatividade onde as ideias não param de surgir e as pessoas têm o mesmo objetivo de compartilhamento e evolução constante?

 

Mais de uma década se passou desde a criação do primeiro espaço colaborativo, mas valores como comunidade, colaboração, abertura, acessibilidade e sustentabilidade ainda estão presentes nos coworkings hoje. É claro que mudanças acontecem ao longo do tempo, mas o que não podemos negar é que um coworking é muito mais mais do que um espaço onde as pessoas simplesmente trabalham, elas estão ali em busca de crescimento e abertas a compartilhar conhecimentos, encontrar soluções e trocar ideias. O que nos faz repensar sobre o modo de como trabalhamos e dividimos uns com os outros.

 

“Coworking” também é utilizado para descrever qualquer situação em que duas pessoas ou mais estejam trabalhando juntas, em um mesmo espaço, mas para empresas diferentes. Entendam aqui, então, que espaços como uma café ou a garagem não utilizada na sua casa, podem se tornar um coworking. Ou seja, não necessariamente espaços físicos com uma base de infra-estrutura são coworking, mas a ideia em si e lugares que pessoas se reúnem onde, quando, como e por que elas querem.

 

Ok! Entendemos que o termo também é uma ideologia! Mas preciso me apegar à isso e ter um local fixo para exercer minhas atividade, é isso?

 

Não! Não precisa ser tão duro assim! Muitas empresas, freelancer (profissionais autônomos) e empreendedores fazem o coworking de escritório, onde, apesar de flexível, criam uma rotina diária. Isso é ótimo, pois continuam com a oportunidade de um espaço completamente inspirador, só que todos os dias!

 

Mas para desfrutar dessas vantagens, você não precisa pagar aluguel mensal e frequentar os espaços todos os dias, você pode usar para dias específicos individualmente ou junto com sua equipe, para uma reunião, para um bate papo e assim vai. Muitos lugares, hoje, alugam uma mesa, sala de reuniões, cobrando pela diária.

 

O que é importante que entenda é que o espaço em si é um caminho facilitar o processo de desenvolvimento da sua empresa, ideia ou projeto. Ele não não precisa ser parte essencial ou única, aliás, nem deve. Ele é uma espécie de base, que vou me atrever dizer que é um trampolim!

 

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Hum, vai um resumo sobre tudo isso?

 

Tá bom! Esperamos que não tenham vindo direto para essa parte do texto, mas vamos resumir de maneira bem completa para que você possa entender e poder repassar o conceito tanto numa mesa de bar de forma filosófica ou em um café rápido e objetivo!

 

Coworking é mais do que um espaço físico com computadores, móveis bonitos e café, é um movimento de pessoas, empresas e comunidades que trabalham e desenvolvem seus negócios e buscam um crescimento acelerado e colaborativo.

 

Se você acredita no compartilhamento de conhecimento e busca o desenvolvimento, fica de olho no nosso blog, porque esse post foi só o começo! Queremos te ajudar e abrir, ainda mais, a sua cabeça. Vem com a gente para que possamos decolar juntos?

 

Até a próxima! 😉

Bárbara Santos

Equipe Vida de Coworking