Marketing Pessoal

Marketing Pessoal: como colocar em prática?

coworking

Não estamos aqui para roubar seu tempo, nem matar sua vontade investir nos seus sonhos. Estamos aqui para dizer que se você investe no seu negócio, na sua empresa, nos seus projetos, mas ainda não começou a investir no seu marketing pessoal, está perdendo tempo demais. E que já passou da hora de pensar nisto. Claro, vamos te contar o porquê. Vamos lá?

Você, você mesmo e o mercado!

Acreditamos que todos temos 3 versões de nós mesmos. Estas versões dizem muito do perfil profissional de cada um e afetam diretamente na carreira que se pretende construir. Talvez este raciocínio pareça confuso. Mas vamos detalhar um pouco mais cada uma das tais versões. E assim gerar uma reflexão que deve ser feita individualmente.

As três versões são:

Versão Você: refere-se a imagem que nós fazemos de nós mesmos. Ou seja, aquilo que acreditamos ser ou o que queremos muito ser. Pode ter muita relação com a versão “você mesmo” (que já vamos explicar lá em baixo), mas é preciso ter cautela para fazer a análise destas duas. Pois muitas vezes as projeções do que queremos ser se misturam com a realidade do que de fato somos.

Versão Você mesmo: esta é a versão que revela nossa essência. Aquela que muitas vezes o próprio indivíduo não consegue identificar, por estar muito preso às projeções do que gostaria de ser. Logo, o você e o você mesmo são versões que precisam ser analisadas com muita calma para que não se percam no meio do caminho.

Versão O mercado: aqui não tem nenhum olhar do indivíduo. Nesta versão temos a imagem que o mercado em que atuamos tem de nós. Ou seja, só é possível descubrí-la perguntando ao colega de trabalho, ao seu superior, a um fornecedor, parceiro, clientes… qual a imagem eles têm de você. Óbvio que esta não é uma tarefa fácil, e não deve ser realizada de forma direta, mas sim através de recursos como: um depoimento no Linkedin, uma conversa informal, no feedback de um trabalho ou projeto específico, etc. O importante é aproveitar oportunidades para ouvir o que o mercado tem a falar sobre você.

Mas, porque mesmo estamos falando de tudo isso?

Marketing PessoalPois, para investir no seu marketing pessoal, você precisa antes de tudo entender que vários fatores devem ser considerados ao investir na sua imagem. E dentre esses fatores está a análise sincera das versões que apresentamos aqui.

O marketing pessoal trabalha para alcançar a imagem pela qual um profissional deseja ser reconhecido no mercado. Para isto, é preciso trabalhar com a verdade. Ou seja, investir nas qualidades e melhorar os pontos levantados como defeitos. Porém, essas “qualidades e defeitos” não podem ser identificadas exclusivamente pelo próprio indivíduo. E é nesta hora que conhecer a versão que o mercado tem de você faz toda a diferença.

Conhecendo minhas versões e colocando o marketing pessoal em prática!

Então, já demos alguns insights de como você pode reconhecer a imagem que o mercado tem de você. Portanto você já consegue colocar algumas em prática. Como por exemplo perguntando para seus colegas de profissão  mais próximos suas opiniões sobre sua atuação no mercado. Lembre-se: os amigos são nossas chances mais reais de ouvir verdades que podem contribuir para esta fase de trabalho intenso em cima da sua imagem.

Mas, antes mesmo de partir para esta enquete com seu círculo profissional, já podemos adiantar algumas coisas. Se você olhar com mais cuidado para as versões  “você e você mesmo” vai identificar potenciais e pontos a melhorar, como:

    1. Postura: a forma como você age no mercado transmite de fato o que você sente, pensa ou acredita? Os meios que busca negócios, interações e oportunidades também!
    1. Vestimenta: o modo como você se veste revela sua essência? Ou trata-se de uma espécie de “personagem” criado por você para ser reconhecido no mercado?
  1. Iniciativa: Suas tomadas de decisões são baseadas no que você acredita ou algumas vezes sofrem influência do que você acredita que o mercado espera de você?

Se fazer estas três perguntas é essencial para se conhecer melhor, e ao realizá-las você estará dedicando tempo para entender quem você é, e quem você quer ser. O marketing pessoal é exatamente esse equilíbrio entre o que você é e acredita e o que você deseja se tornar.

Agora vai e faz!

Construir e trabalhar sua imagem é algo indispensável para uma carreira promissora. Isto porque você não estará se ocupando apenas de levar sua melhor versão para o mercado. Mas principalmente estará se dando a oportunidade de explorar o que tem de melhor, bem como reconhecer o que pode melhorar. Ou seja, investir no marketing pessoal é se dar a oportunidade de conhecer sua melhor versão e torná-la “personagem principal” da sua carreira.

Fez sentido? Você agora pensar em como descobrir as três versões de você mesmo e investir no marketing pessoal? Não deixe de compartilhar com a gente os processos, desafios e resultados alcançados! Combinado?

Até a próxima! 🙂

Bárbara Santos

PME

7 vantagens de um coworking para PME

coworkingCoworking Profissões

Os coworkings chegaram no Brasil por volta de 2007. De lá pra cá movimento passou por um crescimento considerável. Hoje, são mais de 200 espaços neste modelo e, segundo o estudo do site Ekonomio em parceria com a B4i e a Coworking Brasil, cerca de 40% deles estão no estado de São Paulo. Pois bem, nesse cenário em que escritórios compartilhados crescem exponencialmente, as pequenas e médias empresas (PME) podem – e devem –  utilizar desses espaços em benefício próprio, uma vez que a redução nos custos e despesas são os principais pontos a serem considerados.

Quer saber mais sobre essa parceria entre coworkings e empresas de pequeno e médio porte? Vem com a gente!

PME, por que mesmo aderir ao coworking?

Se você tem uma pequena ou média empresa, conhecer o modelo de trabalhos dos coworkings pode ser uma ótima opção. Não acha? Vamos detalhar aqui os motivos pelos quais você deve investir nos escritórios compartilhados. Mas de forma mais rápida e prática esta é uma experiência que lhe proporcionará redução de custos e aumentará seu contato com o mercado, ou seja, mais networking.

Senso coletivo

PMEDentro dos coworking o senso de coletividade tornam os empreendedores mais propensos a se ajudarem. Sim, o espaço físico é compartilhado, independente se você é freelancer, PME ou grande empresa. Mas nesse caso aqui o senso de coletividade que estamos falando é mais profundo, onde a ideia é que todos colaborem para a ascensão do outro.

Um ambiente assim é super estimulante para o funcionário que precisa criar a produzir. Ele consegue inspiração e abertura para trocas de ideias com outros coworkers. Mas quando necessário, ele também consegue o sossego necessário para se concentrar.

Economia criativa

E por falar em inspiração e criação, vamos falar da economia criativa!

O ambiente é propício para incentivar novas ideias, inclusive no ambiente de PME. O famoso pensar fora da caixa faz todo sentido por aqui. Primeiro que ao olhar para o lado você terá um outro empreendedor focado e isso já é um motivador para não se desconcentrar. Segundo, que caso você perca um pouco alguma linha de raciocínio, basta dar uma voltinha que encontrará alguém para trocar ideias e se inspirar. 

Redução de custos

PMEJá pensou em ter um sede da sua empresa sem ter que arcar com todas as despesas individualmente?

A princípio este pode ser seu principal motivador para correr com sua equipe para um coworking. Compartilhando custos, gastos e despesas tudo fica mais leve. O negócio acaba por prosperar numa velocidade maior, e diante do desânimo que possa vir te abater, sempre contará com as experiências dos demais empreendedores do coworker para se apoiar.

Simplicidade nos processos

Não tem burocracia no processo para se tornar um coworker. Obviamente cada coworking tem suas especificidades e regras. Mas, no geral, é bem simples aderir aos escritórios compartilhados. Se você tem colaboradores fora do estado ou da sua cidade, eles também podem utilizar os coworkings como ambiente de trabalho. E pode acreditar, vai ser uma experiência que agregará muito valor para ele e para a empresa também.

Flexibilidade

Não há exigências de horários, assim como no home office você é o responsável por seus horários e a sua equipe também pode assumir esse auto gerenciamento. Com o diferencial de que terá um local para organizar suas demandas e atividades, sem precisar misturar ambiente de trabalho com sua casa e a vida pessoal. Assim como os horários são flexíveis os dias da semana que você comparecerá ao coworking também.  Ah, e talvez, a principal vantagem: fazendo seus próprios horários é possível fugir dos grandes fluxos do trânsito das grandes cidades.

Espaços coletivos

Salas de reuniões, espaços para eventos, cursos e palestras. Quer algo mais funcional que compartilhar despesas do seu ambiente de trabalho e ainda ter salas estruturadas para atividades como estas? Um treinamento interno ou até mesmo aquela reunião com um cliente que você quer impressionar, podem ser feitos em locais específicos e de grande inspiração dentro de um coworking. Ou mesmo uma estrutura de internet para encontros à distância, são algumas das opções para quem utiliza os escritórios compartilhados.

Networking

Já falamos disso aqui, mas é sempre válido reforçar, principalmente para quem está começando a empreender. O contato que se estabelece com outros profissionais dentro dos coworkings é um grande fator a se considerar. Não basta ter uma empresa é preciso que ela esteja conectada com o mercado. Logo, dentro dos coworkings é possível estabelecer parcerias em novos projetos, reconhecer potenciais profissionais, divulgar sua marca e, principalmente, crescer como empresa.

Mas, há espaço para pequenas empresas?

Se tem um lugar que tem espaço para todos os modelos de negócio são os coworkings. Se a dúvida era se o modelo de negócio atende suas expectativas acredite, a margem de erro é quase nula. Afinal, você tem liberdade para fazer testes, perceber se tem a ver com seu perfil e aí sim decidir qual  a melhor forma de usar desses espaços a seu favor.

Sempre damos a dica de fazer uma visita aos escritórios compartilhados mais próximos de você. Não deixe de conversar com outros coworkers, conhecer a rotina e as funcionalidades que esses espaços oferecem. E a partir daí, analisar se o seu formato de trabalho hoje pode ser alterado para um outro sem sofrer grandes impactos. Considerando que os coworkings são tão democráticos, incluindo para PME, acreditamos que você reconhecerá mais benefícios que empecilhos, então, pesquise, faça seus testes e se jogue nessa tendência!

Depois conta pra gente como foi, combinado?

Até mais! 🙂

Bárbara Santos