coworking mais produtivo

7 dicas de design para um coworking mais produtivo

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Você já passou pela situação de desconforto no ambiente de trabalho? Pode ter sido por causa de uma lâmpada que ficava piscando insistentemente ou por uma cadeira que não estava confortável.

A questão é que, nos escritórios compartilhados, isso causa a redução na quantidade de clientes. Mas, afinal, como evitar o surgimento desses problemas e garantir um coworking mais produtivo?

É o que você vai aprender neste post! Confira as dicas de design que farão toda a diferença na montagem de um coworking mais produtivo e prepare um espaço melhor para seus clientes!

1. Faça com que o espaço compartilhado pareça mais amplo

Todo bom escritório compartilhado conta com espaços de ocupação livre. Podem ser baias específicas ou mesas e sofás espalhados pelo local. O ponto é que esses espaços precisam parecer mais amplos para gerar uma maior sensação de conforto nos frequentadores.

Uma boa dica é adotar uma decoração minimalista e evitar acumular muitos móveis nesses locais. Garanta uma boa margem para a circulação, de forma que as pessoas que precisem se deslocar não esbarrem em quem está concentrado, trabalhando.

Espelhos e jogos de cores também ajudam a melhorar a impressão de amplitude do espaço, mas vou abordar esse tema mais à frente.

coworking mais produtivo

2. Ofereça espaços privativos

Apesar do princípio de um coworking ser o de promover o compartilhamento de espaços profissionais, isso não quer dizer que não se possa oferecer escritórios privativos. Muito pelo contrário, eles são essenciais para melhorar a experiência dos usuários. Veja um pouco mais sobre os principais tipos.

Salas de reunião

As salas de reunião são espaços fechados, dotados de equipamentos para exibição de apresentações, quadro ou flipchart entre outros dispositivos.

O intuito é oferecer um local onde os participantes se assentem e acompanhem as discussões em pauta com conforto e conectividade. Também é importante que elas sejam isoladas das áreas compartilhadas para conferir mais privacidade a todos.

Salas privativas

As salas privativas (ou escritórios privativos) são os espaços ideais para as empresas que demandam um pouco mais de privacidade em suas atividades. São salas como as de um escritório comum, porém inseridas em um ambiente compartilhado.

Fazendo uma analogia simples, é como um quarto de hotel, cujo hóspede tem acesso exclusivo enquanto estiver de posse das chaves. Os demais ambientes, são compartilhados com os outros hóspedes.

Cabines para conferências

Vários coworkings oferecem pequenos espaços para que as pessoas realizem videoconferências com mais privacidade. São as chamadas cabines telefônicas.

Em geral, são locais que cabem cerca de duas pessoas e, desse modo, dão mais liberdade para que os profissionais realizem suas chamadas sem incomodar os demais ou terem sua conversa exposta.

3. Garanta uma boa iluminação

A iluminação é outro ponto-chave. Um local mal iluminado pode gerar desconforto e, até mesmo, problemas de saúde nas pessoas. Por outro lado, a iluminação em excesso também pode ser prejudicial à produtividade do escritório compartilhado.

A primeira dica para encontrar um bom ponto de equilíbrio é adotar a iluminação natural, mas ter cortinas e persianas que ajudem a corrigir alguma luz direta. Isso, sem dúvidas, torna o seu coworking mais produtivo.

Outra dica, é que a iluminação artificial deve ficar bem distribuída pelo espaço, para não gerar muitos pontos de sombra. Não se esqueça de trocar as lâmpadas que apresentem defeitos.

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4. Use cores e detalhes inspiradores na decoração

O uso das cores influencia nas emoções das pessoas. Cores quentes estimulam a criatividade e trazem mais motivação, cores frias ajudam na concentração e no foco. Você pode adotar uma paleta variada de acordo com a finalidade de cada espaço.

Além das cores, é preciso criar um ambiente mais estimulante com a ajuda da decoração. Quadros com frases motivacionais ou engraçadas são ótimos exemplos.

Uma pequena estante com livros para livre leitura e a presença de plantas ajudam a deixar o local mais agradável e acolhedor, mais adequado às tendências do futuro do trabalho.

5. Invista em móveis de qualidade

Se eu tivesse que listar a ordem de importância dessas dicas, esta ocuparia o primeiro lugar. Os móveis interferem diretamente na sensação de conforto das pessoas. Todas as outras questões são contornáveis. O profissional pode nunca mais voltar, mesmo que consiga cumprir o seu expediente de forma mediana.

Se a mesa não tem uma altura adequada ou não está bem apoiada, o incômodo é bem maior. No caso da cadeira, é ainda mais grave. Um assento muito rígido, falta de ajustes de altura e do encosto são apenas alguns dos fatores que atrapalham a produtividade das pessoas. Por isso, não hesite em investir em bons móveis.

6. Tenha espaços para relaxamento e descontração

O coworking mais produtivo não é aquele focado apenas em trabalho, mas que enxerga os seres humanos que estão por trás dos frequentadores. A rotina profissional pode ser muito estressante e o cérebro precisa de intervalos para evitar consequências sérias para a saúde, como o desenvolvimento do estresse e da ansiedade.

O papel do coworking é possibilitar essas paradas e torná-las mais relaxantes e descontraídas. Pode ser um sofá macio na área de convivência, ou uma mesinha bonita em uma área externa, ou mesmo um local com uma bela vista.

O importante é ter um lugar onde as pessoas possam deixar o trabalho de lado por alguns minutos para recuperar suas energias.

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7. Cuide da circulação e temperatura do ar

Locais fechados passam a impressão de que o ar não está circulando e que isso pode gerar dificuldades para respirar. Pode parecer um pouco exagerado, mas nossa mente está sempre atenta aos riscos que corremos ao longo do dia e isso limita nossa capacidade de concentração. É importante trazer tranquilidade para a mente.

Em alguns casos, basta manter as janelas abertas. Já nos locais que não têm ventilação natural, o ideal é ter aparelhos de ar condicionado. O único ponto de alerta é para a temperatura do ambiente. O ideal é manter um nível mais agradável, sem exageros. Afinal, algumas pessoas têm problemas respiratórios que podem ser agravados por causa das baixas temperaturas.

Empresários que seguem essas diretrizes conseguem oferecer um coworking mais produtivo para seus clientes. São cuidados simples, mas essenciais, para garantir uma experiência mais agradável e resultados mais satisfatórios no final do dia. Para quem pensa em migrar para um ambiente compartilhado, essas dicas são excelentes para avaliar a opção ideal.

Quer conhecer um espaço desses? Na semana do dia 12 ao dia 16 de agosto, acontecerá o primeiro Coworking Week: uma semana inteira de diárias gratuitas em qualquer um dos mais de 800 espaços da rede BeerOrCoffee espalhados por 150 cidades brasileiras. É a oportunidade que você estava esperando para experimentar as vantagens de trabalhar em um ambiente compartilhado, aproveite!

coworking week

Natália Fernandes é analista de conteúdo e co-fundadora da Começando na Web.

Coworking Arquiteto

Coworking como benefício para arquitetos

coworkingCoworking Profissões

Encarar o desafio de uma carreira como profissional liberal requer disciplina, foco e planejamento. Esses fatores são realidades na vida de todos aqueles que querem investir no próprio negócio, independente da área de atuação. Apesar da realidade se aplicar a qualquer área, aqui focaremos nos desafios de um arquiteto enquanto profissional autônomo, focando principalmente naqueles buscam ou mesmo já encontraram nos coworkings uma opção para escritório pessoal.

Coworkings para facilitar!

Coworking é produtividade
Coworking ajuda na produtividade e criatividade.

Dentre as diversas atividades atribuídas a rotina corrida de um arquiteto, como passar por todas as etapas para elaborar planos e projetos referentes a arquitetura, assessoria e consultoria,  elaboração orçamentos, execução obras e serviços técnicos, analise dados e informações, fiscalização e execução obras e serviços, desenvolvimento de estudos de viabilidade financeira econômica e ambiental, execução de instalação, montagem e reparo.. nossa, perdi o fôlego! Fora tantas outras, não é mesmo? E mesmo com tantas demandas e responsabilidades que requerem atenção e foco, se preocupar com atividades fora do escopo fica quase impossível. E é aqui que os escritórios compartilhados entram, com o objetivo de facilitar o dia-a-dia dos arquitetos.

Estrutura, dinamismo, flexibilidade e mais!

Esse tipo de escritório oferece toda estrutura que esse profissional precisa para desenvolver suas atividades. A grande vantagem desses ambientes compartilhados é o fato de proporcionarem dinamismo e flexibilidade para seus membros. O que contribui, consideravelmente, para a geração de projetos mais criativos, já que os arquitetos estarão inseridos em um ambiente diferenciado e ao mesmo tempo sem a pressão de cumprir uma carga horária. Ter um espaço físico para sediar o próprio negócio, a baixo custo e ainda com o bônus de estar compartilhando tendências com outros profissionais, sejam eles arquitetos ou não, é sem dúvidas uma estratégia assertiva para quem busca inovar sempre.

Os coworkings trazem em sua essência a prática do compartilhamento, onde a princípio, pensamos única e exclusivamente na facilidade em compartilhar gastos. Porém, vai muito além disso, nesses ambientes um arquiteto vai compartilhar experiências, têm a oportunidade de captar nas vivências do outro a inspiração que faltava para seu próprio projeto. Sim, estamos falando de trabalhos colaborativos, onde áreas afins ou completamente diferentes se ajudam, se complementam.

Arquiteto: como se tornar um coworker?

Conhecimento e conexão
Aberto a novos conhecimentos e conexões.

Definitivamente o modelo de trabalho dos escritórios tradicionais, de 8h às 18h, já não funciona, principalmente para os arquitetos, que precisam de inspiração diária. Ficar preso a este modelo de trabalho torna a atuação defasada. Porém, por medo de arriscar no que até então é desconhecido, muitos se mantêm presos ao tradicional.

Os coworkings são experiências interessantes para quem se identifica com essa realidade. Para se tornar de vez um coworker, basta encontrar o escritório compartilhado e fazer a experiência. Não precisa ir todos os dias, nem mesmo se prender a horários, mas três coisas são essenciais:

  • Esteja disposto e aberto a novos conhecimentos;
  • Seja flexível, pois do mesmo jeito que receberá ajuda, poderá ajudar outros coworkers com sua experiência.
  • Não se intimide, se tiver dúvidas pergunte. Muitas vezes alguém do seu lado pode te ajudar e sequer tem noção disso.

Para quem está iniciando agora, não se preocupe. Os coworkings são democráticos e tem espaço para todos.

Porque mesmo devo ir para um coworking?

Além de redução nos gastos e a busca por um lugar legal para trabalhar, um fator é determinante para quem quer partir para a vida de coworker: interesse em desenvolver seu negócio de forma acelerada, inovadora e colaborativa.

Se você já identificou essas necessidades na sua vida profissional é hora de partir para a prática. Ah, e não se esqueça, o seu escritório compartilhado não precisa ser focado em arquitetos, até porque,  a interação com outras áreas inusitadas pode resultar em experiências e trocas até então inimagináveis.

Bora pensar fora da caixa?

Até a próxima! 🙂