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Flexibilidade no trabalho: é possível trabalhar sem ter um lugar fixo?

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Organização e planejamento são palavras de ordem no atual mercado de trabalho. Enquanto todos buscam conciliar qualidade de vida e qualidade nas entregas e resultados, o mercado vai se ajustando a fim de chegar no equilíbrio. Tudo isso afim de garantir maior flexibilidade no trabalho. Neste sentido, lançamos uma pergunta e, claro, já propomos algumas possíveis respostas: já pensou em trabalhar sem ter um lugar fixo?

Vem com a gente que temos muito a conversar!

Escritório Convencional x Escritório Compartilhado

Manter um escritório próprio requer mais investimentos, mais estrutura, bem como manutenção do lugar. Ao planejar a sede do seu negócio é preciso considerar custos como aluguel, condomínio, IPTU, energia elétrica, internet, telefone, recepcionista, limpeza e manutenção. Em relação a estrutura é preciso pensar no mobiliário, uma cozinha, uma sala de reuniões, etc. Enfim, são muitos pormenores que tornam a vida de empreendedor dentro de um escritório convencional um tanto quanto burocrática.

Entretanto, há no mercado a opção dos escritórios compartilhados. Onde é possível economizar tempo e dinheiro num modelo de negócio onde os seus membros dividem as despesas e compartilham conhecimentos entre si. Neste contexto, conseqüentemente, os membros dos coworkings têm a oportunidade de agregar ainda mais valor aos seus empreendimentos, a partir da troca de serviços, ideias e habilidades.

Leia mais sobre o tema aqui!

Mas o que é um coworking? flexibilidade

Mais do que um espaço físico, um coworking é movimento. Pessoas, empresas e comunidades trabalham e desenvolvem seus negócios em um só lugar. Em comum, buscam o desenvolvimento dos seus negócios e crescimento acelerado. A colaboratividade é um termo e prática importante para as pessoas inseridas nesse contexto.

Com os coworkings hoje é possível ter mais flexibilidade e liberdade. Diferente dos modelos convencionais, onde a pessoa precisa ter um local físico para trabalhar. Profissionais que querem viver novas experiências já adotam esse estilo de vida. Ideal, também, para aqueles que querem viver essa experiência pelo mundo, os nômades digitais.

Nômades Digitais: tendência e estilo de vida

A Era da tecnologia trouxe consigo bem mais que inovação e modernidade para as estruturas de trabalho. Trouxe também a flexibilidade para desenvolver suas atividades a longas distâncias, sem necessariamente ter um lugar fixo de trabalho. O que obviamente colaborou para a expansão de modelos de trabalhos como os propostos pelos coworkings. Sim, todos estamos em busca de maior qualidade de vida. Logo, se tornar um nômade digital é mais que uma tendência é um estilo de vida.

Profissionais como desenvolvedores, jornalistas, advogados, arquitetos, são alguns exemplos de áreas de atuação que têm aderido a o nomadismo digital. Eles podem exercer suas respectivas atividades a partir de plataformas tecnológicas que viabilizam o cumprimento de suas demandas a distância. Obviamente, ser um nômade digital não é uma tarefa ou decisão fácil. Afinal, a prática é uma novidade para o mercado. Mas, esta é uma mudança capaz de revolucionar seu olhar para esse mesmo mercado e, principalmente, te tornar dono de suas próprias decisões.

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Tá, mas como ser um nômade digital?

Como já dissemos, não espere que seja um caminho simples, afinal são muitas mudanças. Mas acredite, a persistência fará o caminho valer à pena. Um nômade digital tem a liberdade de escolher onde quer estar ou de onde quer desenvolver suas atividade. Para isso, basta se organizar e estar conectado. Uma dica: os coworkings são excelentes opções, afinal você estará sempre em conexão com o mercado de trabalho.

Outro ponto importante na caminhada rumo à vida como nômade digital é o desapego aos moldes que a sociedade espera. Agora é hora de focar nas suas habilidades e em como elas vão te lançar para uma vida profissional independente e promissora. Contatos e networking, são essenciais nessa fase, afinal são eles que garantirão suas parcerias, seus clientes e até mesmo fornecedores. Não exclua ninguém do seu mailling, uma hora ou outra você pode precisar de alguém com quem já esbarrou no mercado, no colégio que tenha estudado, alguém da família. Enfim, sua nova vida requer um círculo cada vez maior.

Mesmo com essas dicas você ainda tem dúvidas se sua área de atuação lhe permite levar uma vida como nômade digital? Então faça uma pesquisa sobre como seus colegas de profissão analisam essas possibilidades. E, principalmente, foque em pequenas ações que lhe permitirão aderir a este modelo de trabalho aos poucos.

Dicas de profissão que já aderiram a flexibilidade no trabalho

  • Escritor (para jornais, revistas, sites);
  • Redator web (para blogs)
  • Revisor de textos;
  • Escritor de ebooks;
  • Contador;
  • Professor de idiomas online;
  • Tradutor;
  • Webdesigner;
  • Programador;

Estas são apenas algumas sugestões de profissões que já atuam numa rotina mais independente. Se você já é profissional de algum desses segmentos basta focar no propósito de seguir a carreira como nômade digital. Caso não sua profissão esteja mais enraizada num perfil tradicionalista, esta é uma ótima oportunidade de aprofundar suas pesquisas, escrever e-books sobre sua área, e propor mudanças neste cenário.

Bora dar o primeiro passo? Então te vejo por aí!

Até mais! 🙂

Bárbara Santos

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Como será o futuro do trabalho?

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O mundo está cada vez mais rápido, conectado e inovador. Escritório fixo, horário inflexível e falta de autonomia na própria rotina, ficarão no passado (ainda bem!).

Apesar de tanto se falar em indústria criativa, startups e novos modelos de empresa, muitas dessas organizações ainda possuem traços herdados da era industrial. Mas já chegou a hora de sairmos do modelo antigo de trabalho, de linha de montagem, e dar lugar ao novo. Dar lugar ao futuro do trabalho. Uma produção, ou melhor, uma empresa, pode se organizar em equipes autônomas e com autogestão, não acha?

Mas para isso, novos modelos de gestão deverão ser adaptados pelas instituições e novas habilidades também serão exigidas de nós, profissionais. E se engana quem pensa que apenas a forma de se comunicar e lidar com novas tecnologias devem ser levadas em consideração. Estamos falando aqui de habilidades e comportamentos. É o knowhow que profissionais deverão ter para lidar com o trabalho do futuro.

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É possível lidar com essa transição? Claro que sim! Quer ver?

  1. Esteja atento à sua multidisciplinaridade

É importante que você tenha habilidades, no plural. Mas também é importante que você se especialize. Confuso? Vou explicar! A ideia não é que você seja um médico, jornalista, advogado e jogador de futebol. Mas sim que você tenha habilidades com a bola, mas também conhecimento em alimentação e também com a comunicação, por exemplo! O objetivo é que uma competência ajude a outra. E dentro delas, é interessante que você tenha conhecimento e prática para que possa sempre estimular sua criatividade.

Frequentar lugares novos, viver novas experiências e compartilhar bagagem com outros profissionais, são ótimas práticas para que você consiga sempre inovar. Faça imersão em cursos de assuntos que tenha interesse mas que ainda não tenha total domínio. Existem vários deles que acontecem em um final de semana e que acrescentam muito. E por ser bem intenso, você acaba conhecendo outros profissionais e gerando novas relações.

Esses processos também ajudam quando falamos em criatividade. Que, alias, será um fator primordial para a sobrevivência no futuro, aliado com o próximo tópico.

  1. Trabalhe o jogo de cintura

Saber lidar com os imprevistos do dia a dia e levantar soluções em tempo hábil são qualidades indispensáveis para um profissional de sucesso. Seja ele um estagiário, CEO de uma empresa ou freelancer. É preciso resolver as coisas sem entrar em pânico.

Trabalhe seu auto controle. Converse com outros profissionais que estão em sua volta. Saiba a hora certa de respirar novos ares. Volte em um lugar inspirador. Visite um lugar novo. Em qualquer dessas situações você pode sair com a solução perfeita para qualquer imprevisto.

Essa flexibilidade de lidar com situações inesperadas está totalmente ligada a proatividade, uma habilidade igualmente essencial para se sobressair no mercado hoje. Assim como a criatividade. Engana-se quem acha que a criatividade é apenas um assunto para se trabalhar na economia criativa. Ela é uma ferramenta super eficaz também para solucionar problemas.

  1. Faça e cultive networking

O tema relacionamento nunca foi tão discutido e desejado pelas empresas e profissionais. Criar laços e mantê-los é uma arte e precisa sempre ser trabalhado. Hoje já temos essa necessidade, imagina no futuro? Então, faça networking, independente do seu objetivo profissional e de onde esteja.

Aproxime das pessoas, crie conexões, seja honesto, troque ideias, faça parte de grupos específicos, tenha uma pausa para café, saia para tomar uma cerveja.. Mas não deixe que relações morram. Elas serão verdadeiras joias no novo mundo corporativo.

Uma grande oportunidade de criar e manter essas relações é dentro dos próprios ambientes de trabalho. E essas chances aumentam ainda mais, caso você esteja em locais propícios para isso, como em um coworking. Pessoas que optam por trabalhar nos espaços compartilhados acreditam no compartilhamento de conhecimento e buscam o desenvolvimento constante. Exatamente do que estamos falando, não é mesmo?

Não deixe também de alimentar suas conexões de conhecimento. Afinal, essas relações precisam ser de via dupla. Não só você precisa “ganhar”. É necessário que o outro lado também tenha vantagens em te manter em sua rede de contatos. Não deixe também que ele esqueça o seu trabalho ou o assunto que vocês tem em comum. Caso não tenha oportunidade de criar laços fisicamente, como falei a cima, faça esse trabalho online, mas de forma verdadeira.

 E com tudo isso, quais são as verdadeiras vantagens?

Já falei em flexibilidade como habilidade essencial para o profissional do futuro. E essa mesma liberdade faz parte da vantagem desse mesmo futuro. Autonomia de escolher como, onde e horário de trabalho, são benefícios do futuro.

As empresas tendem a se adaptarem à esse novo perfil. Mas nós temos que estar atentos à essa tendência e escalar nosso esforço de trabalho nisso. Procurar trabalhar em ambientes e com pessoas que tem esse perfil. Um coworking é uma ótima opção para profissionais já com esse perfil, sem nem precisar esperar pelo futuro. Esses ambientes resumem a liberdade de onde trabalhar. A forma de como vai executar suas tarefas e sua autogestão de tempo.

A ideia de ter um responsável para te dizer o que fazer já é algo do passado. Imagina em um futuro próximo? Não precisaremos de alguém nos dando a mão e guiar nossos passos. Planejar e executar será função do profissional. Bem parecido com o que um freelancer já faz hoje. Falo aqui da autogestão.

Para as empresas, ao invés de gestão de desempenho, por exemplo, eles terão que trabalhar a forma de feedback. E o controle se transformará em ações colaborativas. Apesar da aposta de resistência de alguns pesquisadores no Brasil, muitas empresas já conseguem trabalhar hoje dessa forma. Startups e empresas liberais, que adotam modelos mais inovadores, por exemplo. Será ainda um grande desafio para empresas tradicionais.

Você acredita ter essas habilidades? Acha que são fáceis de serem desenvolvidas e aprimoradas? E sobre as vantagens do futuro, acredita nelas? E será que esse papo todo é mesmo de futuro? Eu, por exemplo, consigo enxergá-las hoje. Concorda?

 

Até a próxima! 🙂

Bárbara Santos

Equipe Vida de Coworking