Para garantir a qualidade da internet no coworking, você deve investir em um bom pacote, entender sobre os diferentes tipos de conexão, proporcionar a segurança dos usuários na rede, entre outras ações. Saiba como solucionar a principal queixa dos usuários de escritórios compartilhados!

Sabia que a qualidade da internet no coworking é um dos principais pontos das avaliações negativas dos usuários desse tipo de espaço?

Os frequentadores dos escritórios compartilhados têm queixas frequentes sobre a conexão e é por isso que você precisa se preocupar com isso.

Investir em diferenciais, como tornar o espaço sustentável e ter um salão de jogos no coworking é super recomendado. Porém, você não pode deixar de lado aquilo que é básico!

Imagine, por exemplo, que você fez uma forte campanha nas redes sociais para atrair mais pessoas para o coworking. Porém, quando os clientes chegaram no espaço, perceberam que a internet é ruim.

Se isso acontecer, as chances desses usuários não voltarem ao seu coworking e procurarem outros espaços é grande. Logo, vale a pena fazer o investimento em um bom pacote de internet.

Quer saber como escolher uma internet de qualidade para o seu coworking? Nós temos algumas dicas. Prossiga com a leitura!

Por que a internet no coworking é um fator de extrema importância para os usuários do espaço?

Atualmente, a internet é um pré-requisito básico para a realização de praticamente qualquer tipo de atividade ou tarefa de trabalho.

Uma internet de qualidade é tão importante quanto as cadeiras confortáveis e a acessibilidade no coworking, por exemplo.

Os frequentadores dos escritórios compartilhados precisam usar a internet para acessar os sistemas de suas empresas, fazer videoconferências, enviar mensagens por aplicativos, trabalhar com os recursos de computação em nuvem etc. 

Logo, o acesso a uma conexão de qualidade é essencial e um pré-requisito básico para que as empresas e profissionais escolham o seu coworking. Por isso, investir nesse tipo de infraestrutura é tão necessário.

4 passos para garantir a qualidade da internet no coworking

Como proprietário ou gestor de um coworking, você está sempre preocupado em proporcionar a melhor experiência para todos os perfis de clientes, não é mesmo? 

Pessoas extrovertidas ou  introvertidas, de diferentes perfis e que trabalham em áreas diversas frequentam os escritórios compartilhados. É essa diversidade que torna os coworkings tão interessantes.

Mas, se existe algo que é prioridade para todos, é a qualidade da internet no coworking. Veja um passo a passo para oferecer uma excelente conexão aos seus clientes!

1º passo: conheça os diferentes tipos de pacote

O primeiro passo para oferecer uma internet de qualidade no coworking é conhecer os diferentes tipos de pacote oferecidos pelas operadoras de telefonia.

É interessante que você faça um cálculo médio de quantos dispositivos estarão conectados à rede e informe isso para o vendedor da operadora. Assim, ele poderá analisar os pacotes oferecidos pela empresa e propor as melhores opções.

Ao calcular essa estimativa, lembre-se que cada frequentador provavelmente conectará mais de um dispositivo à rede. Isso porque a mesma pessoa pode usar, ao mesmo tempo, o notebook e o smartphone com a internet do coworking, por exemplo.

Estima-se que, se temos 20 pessoas trabalhando no coworking, haverá, pelo menos, 50 dispositivos conectados à web. Por isso, apenas mensurar a quantidade média diária de frequentadores do espaço não é suficiente para contratar um plano que atenda as necessidades do seu público.

2º passo: veja quais são os diferentes tipos de conexão disponíveis

As operadoras costumam oferecer diferentes modalidades de conexão para os clientes. Atualmente, a fibra óptica, quase sempre, é a melhor opção.

A internet de fibra óptica é um serviço via cabo, que oferece uma velocidade maior e consegue atender a uma demanda mais robusta.

Por isso, sempre que possível, opte pela fibra óptica. Caso o serviço não esteja disponível em sua região, no entanto, informe-se sobre outros tipos de conexão, como a banda larga via cabo ou satélite.

3º passo: garanta uma conexão wi-fi rápida

Proporcionar  uma internet rápida aos usuários do coworking é fundamental! Afinal, é impossível trabalhar com uma conexão lenta e que fica travando a todo momento ou que leva horas para carregar uma página.

Assim, indicamos que sempre busque por operadoras que ofereçam um suporte técnico especializado e eficiente para que o wi-fi possa ser corretamente configurado e os possíveis riscos de falhas amenizados.

Também é interessante que você invista em access points. Tratam-se de dispositivos que levam o sinal da internet para áreas em que a cobertura original proporcionada pelo roteador é limitada.

Ou seja, com os access points, todas as áreas do seu coworking terão uma boa cobertura de internet, possibilitando que os usuários possam acessar o serviço, independentemente do espaço escolhido para trabalhar.

Outra dica é fazer testes de conexão periodicamente e medir a velocidade da internet. Existem sites, como o Minha Conexão, que oferecem esse serviço de forma gratuita. 

Se você perceber que o teste apresentou resultados abaixo do que foi estabelecido no contrato do seu plano, entre em contato com a operadora e exija os reparos necessários.

4º passo: preocupe-se com a segurança da rede

Ao pensar na qualidade da internet no coworking, você também precisa se preocupar com a segurança da rede oferecida.

O mais indicado é que você tenha uma política de segurança e defina senhas seguras para fornecer aos frequentadores do coworking. O ideal é que cada usuário receba uma senha diferente no ato do check-in.

Isso é importante para que dispositivos estranhos, contendo vírus que podem afetar toda a rede, não sejam conectados na sua internet.

Se você seguir esse passo a passo, certamente garantirá a qualidade da internet no coworking e tornará os seus clientes mais assíduos.

Leia também o nosso artigo que explica como antecipar possíveis imprevistos no coworking, utilizando as reservas do BeerOrCoffee. O conteúdo traz dicas muito interessantes para quem gerencia escritórios compartilhados. 

Texto de Lucas Flores, Relações Públicas e Mestre em Letras, Cultura e Regionalidade.