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Futuro do trabalho: veja por que o modelo tradicional está ultrapassado

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O futuro do trabalho já dá seus sinais de que, em breve, será predominante no mercado. Um dos principais impulsionadores desse novo cenário está no crescimento de uma outra tendência: o gig economy.

Antigamente, os trabalhos esporádicos eram chamados de “bicos”, hoje em dia são freelancer. Essa relação de trabalho, mais flexível, foi a forma que as pessoas e empresas encontraram de tirar vantagem das facilidades do mundo digital.

O modelo tradicional, no qual os empregados devem seguir parâmetros e determinações da organização que o contrata, está perdendo força. As novas gerações já não conseguem se “prender” aos antigos padrões e algumas características ajudam a entender melhor essas mudanças.

Quer saber quais são? Fique atento que eu vou contar logo abaixo.

1. Necessidade de “bater ponto”

Se você tem mais de 40 anos, deve se lembrar de como eram os relógios de ponto. Nada de impressão digital ou leitor de retina. Você tinha que pegar o seu cartão e marcá-lo puxando uma alavanca. Agora pare e pense comigo: você consegue imaginar uma pessoa de aproximadamente 25 anos fazendo isso?

Esse estranhamento não vem apenas da metodologia de marcação antiga, mas também do propósito que há por trás dessa prática. O cartão de ponto é um dos símbolos do controle que as organizações exercem sobre seus funcionários. O que os novos profissionais buscam é exatamente o oposto disso.

2. Horas perdidas no trânsito

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A falta de mobilidade nas grandes cidades já chegou em um ponto tão crítico que não é exagero falar que as horas de trânsito adoecem as pessoas. Estresse, brigas, um eterno anda e para. É ruim para quem dirige, é péssimo para quem depende do transporte público. Sem falar em tudo o que poderia ser feito em todo esse tempo.

Os profissionais são multitarefa, querem aproveitar melhor as suas horas para produzir, gerar valor. O custo com o deslocamento e a exigência de fazer isso nos piores horários limita o potencial desses talentos e prejudica seu desempenho e sua saúde.

3. Falta de um propósito pessoal

Depois de décadas sendo levadas pelo consumismo, as pessoas agora buscam dar sentido às suas existências. Elas saem de suas casas para fazer a diferença no mundo, para causarem melhorias e impactar outras pessoas. No modelo tradicional elas, novamente, são limitadas pelo que a empresa permite fazer.

O futuro do trabalho envolve o compartilhamento de ideias e ideais. Organizações que abraçam as causas de seus colaboradores e investem em seu crescimento. Uma troca de conhecimento que promove a evolução para ambos os lados.

4. Ausência de liberdade

Já mencionei a palavra limitação e suas derivações algumas vezes até aqui, não é mesmo? O limite imposto pela relação tradicional de trabalho vai contra tudo o que a nova geração de profissionais busca e acredita. A liberdade é algo altamente valorizado e gera resultados muito benéficos para o negócio.

Ela inclui o poder de trabalhar de locais diferentes em alguns dias, em horários alternados em outros, ou mesmo viajar para acompanhar um evento e aproveitar as horas vagas para realizar as tarefas pendentes. São questões que desenvolvem o senso de responsabilidade e disciplina e que ajudam a reter os melhores talentos.

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5. Networking

A única forma de empregados de uma empresa tradicional melhorarem o seu networking é participando de feiras e eventos do setor. Ou visitando pontualmente outras organizações e recebendo visitas em troca. Mais uma vez, tudo muito limitado. Todos os dias, as mesmas pessoas, sentadas nos mesmos lugares, discutindo os mesmos assuntos.

O futuro do trabalho requer mais mobilidade e flexibilidade. Cumprir sua jornada em um ambiente mais dinâmico, moderno e estimulante. Compartilhar espaços com outras empresas ou de forma autônoma com outros profissionais. Conhecer novos negócios, estabelecer novas parcerias e ver as mesmas situações a partir de novos pontos de vista.

6. Cultura de educação contínua

Estamos na era do conhecimento. Os dados e informações são a principal riqueza da atualidade, tanto que existem criminosos sequestrando as empresas mais descuidadas. A facilidade de acesso a qualquer tipo de informação instigou a curiosidade dessa geração, além disso, a busca pela educação contínua se tornou algo comum.

Enquanto no modo tradicional é preciso depender de treinamentos específicos e de toda uma burocracia para obter novos conhecimentos, o novo modelo traz inúmeras facilidades. Os profissionais que trabalham em coworking estão sempre promovendo encontros nas comunidades, discussão de temas profissionais ou sociais, em um movimento constante de discussão e aprendizado.

7. Explosão de coworkings

Os coworkings são tanto fruto dessa nova relação de trabalho quanto seu potencializador. O aumento da quantidade de espaços compartilhados no Brasil deu uma grande salto recentemente. Segundo o censo realizado pela Coworking Brasil, entre 2016 e 2018, o número de espaços mais que dobrou. No período seguinte, o crescimento também foi bastante expressivo, ficando em 48%.

Em 75% dos casos, o espaço é multidisciplinar, e mais da metade dos locais entrevistados promove eventos para a comunidade com frequência mensal ou bimestral. Além dos profissionais autônomos, empresas com equipes de até 6 pessoas são a grande maioria nos coworkings.

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Todas as limitações que citei até aqui não são encontradas nesse tipo de ambiente. Mesmo que a empresa adote um único local para se instalar, seus colaboradores estarão envolvidos em um outro cenário. Criatividade, inspiração e motivação são os principais atributos que beneficiam essa mudança.

Então, se você quer preparar o seu negócio para o futuro do trabalho, precisa entender que o modelo tradicional está ultrapassado, e insistir nele pode colocar tudo a perder. Abra-se para o novo, permita que a evolução aconteça em sua empresa. Quanto mais disposto a isso você estiver, mais natural será o processo e melhores serão seus resultados. Garanta a sobrevivência do seu negócio e invista em seu sucesso!

Se, depois de ler este artigo, você entendeu bem a importância de proporcionar um ambiente mais moderno e favorável para seus colaboradores, que tal conhecer um pouco mais sobre os coworkings? Baixe nosso guia prático Tudo que você precisa sobre coworkings e veja como esses espaços podem ajudar o seu negócio a evoluir!


Natália Fernandes é analista de conteúdo e co-fundadora da Começando na Web.

sucesso do cliente

O que é Sucesso do Cliente e quais os desafios da área

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A relação das empresas com seus clientes já não é a mesma há alguns bons anos. Hoje em dia, o consumidor tem muito mais força e exige um esforço maior das organizações para se sentir plenamente satisfeito. Nesse sentido, é preciso estar preparado para atender à essa nova demanda. É aqui que entra a área de customer success, ou sucesso do cliente.

Ela é tratada por muitos como uma evolução do setor de suporte, mas sua atuação vai muito além disso. Neste artigo eu vou explicar melhor o que ela faz e por que ela é tão importante para as empresas e profissionais que atuem em coworkings. Ao final, você ainda vai conhecer os principais desafios dessa área e como fazer para enfrentá-los. Confira!

Afinal, o que é customer success?

O customer success (CS) é uma série de providências e de ações que visam ajudar os clientesa serem bem sucedidos por meio dos produtos ou serviços adquiridos. Geralmente, as empresas separam uma parte do setor de atendimento para atuar nessa função, mas o ideal é que isso se torne parte da cultura da organização como um todo.

O time de sucesso deve atuar tanto de forma reativa quanto proativa. Sempre que houver uma dúvida, reclamação ou sugestão, os colaboradores devem estar prontos a ouvir e resolver a questão junto ao cliente. Ao mesmo tempo, a área deve ser responsável por antecipar eventualidades e prestar todo o apoio necessário.

Por que essa área é tão importante?

A área de customer success é fundamental para prestar um atendimento mais próximo e eficiente aos clientes. Entre os diversos benefícios que ela proporciona, dois são bastante relevantes para o crescimento e fortalecimento do negócio, como vou explicar melhor a seguir.

Atração e retenção de clientes

De forma mais direta, as ações relacionadas ao sucesso do cliente atuam na retenção da base atual. Assim que uma nova venda é realizada, existe um esforço maior dos profissionais para que o cliente fique satisfeito com a sua compra. No caso da prestação de serviços, isso fica ainda mais evidente.

Mas o trabalho dessa equipe não termina nesse momento. Ele se estende ao longo de todo o período em que o cliente estiver ativo, às vezes até mesmo exercendo o papel de trazer de volta aquelas pessoas que não compravam nada há tempos.

Tudo isso promove uma aproximação maior entre os envolvidos, um vínculo muito mais difícil de ser quebrado. A satisfação dos clientes gera fidelização e promoção voluntária da sua marca, o famoso boca a boca. Afinal, qual pessoa não gosta de recomendar uma empresa que a agrada aos amigos e familiares?

Melhoria contínua nos produtos e serviços

O desenvolvimento mais avançado do sucesso do cliente vai além do suporte inicial e de ações pontuais. É uma área que deve estar sempre atenta às mudanças do mercado e como elas podem influenciar a vida de seus clientes.

Assim, a empresa está sempre trazendo novidades que resolvem os problemas de seus consumidores e parceiros de maneira aprimorada. Isso se reflete na melhoria dos produtos e serviços oferecidos, seja com a adoção de novas tecnologias seja com mudanças em processos e metodologias de trabalho.

Quais são os desafios da área de sucesso do cliente?

A área de CS é muito importante na retenção de clientes e ajuda a fortalecer a base de crescimento e inovação da empresa. Porém, ela enfrenta diversos desafios para se mostrar eficiente e proporcionar um diferencial ao negócio. Veja alguns deles.

Ir além do suporte

Um dos desafios de quem está começando a implementar o customer success é ir além do suporte tradicional. É preciso garantir ações mais proativas e buscar estar sempre um passo à frente nas demandas dos clientes. Os colaboradores envolvidos diretamente nessa atividade precisam ter um perfil com a antecipação e a colaboração como principais características.

Para os profissionais freelancers (ou autônomos) o desafio é ainda maior, pois eles devem exercer todos os papéis de uma vez. Se esse é o seu caso, comece aos poucos. Só depois que o seu pós-vendas estiver estabilizado e gerando frutos é que você deve começar a pensar em antecipações. Qualidade é melhor do que velocidade.

Disseminar a cultura de CS em toda a empresa

Como mencionei anteriormente, a empresa pode adotar uma equipe específica para atuar com CS, mas essa precisa ser uma característica presente na cultura organizacional. Todos os colaboradores precisam pensar em primeiro lugar no sucesso do cliente.

Isso significa que, se você tem uma pequena fábrica, os funcionários da linha de produção precisam executar suas tarefas pensando em como aquilo pode ser feito de forma a agradar mais ainda a pessoa que vai comprar aquele produto. Se você vende um software, é pensar em sua usabilidade e design. Se você presta um serviço, é pensar em como proporcionar mais comodidade e benefícios ao cliente.

Atuar de forma empática e efetiva

Por fim, o desafio mais importante é conseguir atuar de forma empática e efetiva. A empatia é fundamental para compreender melhor quais são as dores e dificuldades do cliente para, então, pensar em possíveis soluções. Uma analogia muito boa é pensar que o seu cliente é um bebê, que acaba de nascer.

Ele não sabe falar, ou se expressar bem, mas você sabe quais são as necessidades básicas que precisam ser supridas. Com o passar do tempo, ele aprende a se comunicar melhor e a entender mais sobre o universo e a vida.

Logo ele começa a definir o que gosta e não gosta. Como responsável por essa criança, você sabe o que a agrada, mas não faz bem para a sua saúde e o contrário. Então, seu papel é ajudá-la com o que ela precisa para crescer saudável e feliz, de forma equilibrada.

Enfim, a área de CS promove benefícios para empresa e consumidores. Ela torna a relação entre as partes mais próxima, com ações que ajudam ambas a crescerem e atingirem seus objetivos.

Como você pôde ver, o customer success precisa ser proativo e empático, além de ser um dos pilares da cultura da organização. Se você ainda não atua dessa forma, considere uma reavaliação e comece a usar o foco no sucesso do cliente como base para o seu próprio sucesso!

Se você gostou deste artigo, que tal aprender um pouco mais sobre as mudanças nas relações organizacionais? Confira este outro conteúdo sobre como se preparar para o futuro do trabalho.


Natália Fernandes é analista de conteúdo e co-fundadora da Começando na Web.

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