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8 estatísticas sobre o trabalho remoto que você precisa conhecer

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O trabalho remoto tem se tornado uma prática cada dia mais comum no mundo inteiro graças à conectividade. Atualmente, os espaços de coworking têm tornado essa modalidade ainda mais utilizada, graças às diversas vantagens que ela traz, tanto para empresas quanto para colaboradores. Algumas das estatísticas sobre trabalho remoto comprovam esse cenário.

Os benefícios desse modo de trabalhar vão desde o aumento da produtividade e ampliação do networking, até o auxílio na preservação do meio ambiente, já que muitos recursos deixam de ser necessários ou passam a ser compartilhados em escritórios colaborativos. Isso sem contar com melhora na saúde mental dos profissionais que aderem à prática.

Para ajudar você a entender melhor esse fenômeno, que tende a crescer ainda mais no mundo inteiro, trouxemos 10 estatísticas sobre o trabalho remoto que, certamente o convencerão a aderir a esse modo de trabalhar. Vamos conferir?

1. Traz até 43% de aumento na produtividade

Os colaboradores da JD Edwards que trabalham remotamente são entre 20 e 25% mais produtivos que seus colegas que têm seus postos de trabalho dentro do escritório da empresa.

Na Americam Express o cenário é ainda mais ousado: os profissionais remotos apresentam 43% a mais de produtividade. Esses dados foram divulgados pela Global Workplaces Analytics e estão no blog da Time Doctor. Já a pesquisa realizada pela Stanford revela um aumento de 13% na produtividade de profissionais remotos.

Esse cenário, demonstrado pelas estatísticas sobre trabalho remoto, se deve a diversos fatores que veremos nos tópicos a seguir, como o melhor aproveitamento do tempo e maior satisfação pessoal.

2. Diminui os gastos por profissional em até U$ 11 mil ao ano

No blog da SmallBizGenius há informações de que a economia anual por profissional que trabalha remotamente chega a 11 mil dólares.

Essa redução acontece, pois, despesas como hardware, energia elétrica e conexão com a internet são drasticamente reduzidas quando se opta por trabalhar em espaços de coworking, por exemplo. 

Todos esses custos passam a ser divididos entre os demais usuários do escritório compartilhado, por isso, ficam mais viáveis do que a manutenção de toda essa estrutura para uma única empresa.

Além disso, os gastos do próprio profissional com transporte, alimentação e cuidados com os filhos são reduzidos em até 7 mil dólares por ano, segundo a TECLA.

3. As empresas que adotam o trabalho remoto apresentam um crescimento médio de 89%

O International Workplace Group mostrou que os benefícios do trabalho remoto chegam também às empresas que o adotam. Em 2018 o crescimento médio dessas companhias foi de 89% e a tendência é aumentar.

Isso se deve maior nível de comprometimento dos profissionais que conquistam esse benefício e, consequentemente, desenvolvem a sua capacidade de autogestão, impulsionada por metas claras e bem definidas.

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4. Reduz a emissão de gazes poluentes equivalentes a 600 mil carros

O trabalho remoto não beneficia apenas profissionais e empresas, ele também ajuda na preservação do meio ambiente. Por exemplo, pessoas que trabalham em home office e deixam de usar meios de trasportes motorizados para se deslocar até o local de trabalho reduzem a emissão de gazes gerados pela queima de combustíveis fósseis.

Além disso, nos espaços de coworking, os recursos são compartilhados e o uso de descartáveis desencorajado. Outra vantagem desses locais é que se pode escolher os que ficam mais próximos da casa do profissional, possibilitando que ele use meios de transporte alternativos e mais saudáveis, como a bicicleta.

5. Trabalhadores remotos sofrem 82% menos stress

O stress no trabalho é uma das principais causas de redução da produtividade dos profissionais, porém, de acordo com o blog da TECLA, as pessoas que trabalham remotamente sofrem menos com esse problema.

Isso se deve ao fato de não se sentirem tão pressionados, terem a opção de escolher o ambiente no qual desejam trabalhar, além de poderem aproveitar os horários que se sentem mais dispostos e produtivos e, ainda, conseguem ter uma convivência mais próxima com seus familiares. Por exemplo, acompanhando a educação dos filhos mais de perto.

6. Economiza até 11 dias no ano em tempo de locomoção

O tempo perdido com o deslocamento do profissional até a empresa, além de ser outro fator que gera estresse, é, muitas vezes, um período completamente ocioso que poderia ser aproveitado de outras maneiras, como com a prática de exercícios, por exemplo.

O home office elimina esse problema, e os espaços de coworking oferecem a opção de escolha do local onde o profissional prefere trabalhar, fazendo com que ele opte por escritórios mais próximo de onde reside. Com essa prática, segundo o blog da SmallBizGenius, é possível ganhar 11 dias ao ano.

7. 44% dos trabalhadores remotos optam por tirar apenas de 2 a 3 semanas de férias por ano

Segundo a pesquisa State of Remote Work 2019 da Buffer somente 7% dos trabalhadores remotos optam por tirar férias anuais. Isso acontece, pois, a flexibilidade que essa modalidade de trabalho oferece permite que as atividades sejam feitas mesmo quando o profissional está em viagem, por exemplo.

Outro fator que influencia nessa escolha é que os ganhos do trabalhador remoto, muitas vezes, estão diretamente ligados a sua produtividade, assim como, a sua manutenção nessa condição de trabalho.

8. 51% dos profissionais deixam seus empregos se encontram opções mais flexíveis

No relatório do Gallup, que teve como base uma pesquisa com 31 mil respondentes de mais de 1000 empresas, ficou claro que a maioria dos profissionais gostaria de mudar de emprego para ter a chance de trabalhar com uma agenda mais flexível.

Diante de um cenário como esse, é preciso considerar essa modalidade de trabalho para conseguir reter talentos.

Como você viu com essas estatísticas sobre o trabalho remoto, optar pela mudança para escritórios de coworking, ou mesmo, pelo home office traz diversos benefícios para profissionais e empresas e, até mesmo, para o meio ambiente. Por isso, vale a pena considerar essa possibilidade, já que 85% dos gestores no mundo inteiro acreditam que as equipes formadas por trabalhadores remotos serão mais comuns do que as internas.

Quer saber mais sobre como funciona o trabalho remoto? Então, aproveite para fazer um teste grátis em um dos +1000 coworkings da rede BeerOrCoffee e comece a experimentar uma nova forma de trabalho!

Silvia Seco é publicitária, especializada em gestão de marketing digital e produção de conteúdo. Uma verdadeira apaixonada por criação, design, inovação, tecnologia e histórias bem contadas.

Entenda as diferenças entre trabalhadores remotos e nômades digitais

CarreiraCoworking Profissões

Você sabe quais são as diferenças entre trabalhadores remotos e nômades digitais? Como empreendedor, já deve ter ouvido alguma coisa sobre esses dois termos, muitas vezes utilizados como sinônimos. Contudo, existem detalhes importantes que os diferem e que podem ser determinantes para a contratação ou não de um profissional.

Neste artigo, vamos explicar cada um deles e, em seguida, apresentar as características que ajudam a entender as suas diferenças. Por fim, vamos falar sobre os impactos que podem gerar em uma empresa. E dizer como aproveitar dessas tendências do futuro do trabalho em seu negócio. Confira!

Trabalho remoto

O trabalho remoto é uma modalidade que permite que o profissional exerça suas atividades fora da empresa. Apesar de parecer algo muito novo, é uma prática que sempre existiu para alguns tipos de cargos. Como, por exemplo, os representantes de vendas e equipes de projetos que ficam alocadas nos clientes.

A grande questão é que, por causa das facilidades que a tecnologia proporciona atualmente, vários outros tipos de profissionais conseguem aderir ao trabalho à distância. Seja pelo uso de escritórios compartilhados ou fazendo home-office.

Nomadismo digital

O nomadismo digital é um tipo de atuação na qual o profissional aproveita as facilidades do trabalho remoto para viajar pelo mundo. É uma forma de conhecer novas culturas e viver experiências únicas sem precisar deixar de trabalhar. 

De tempos em tempos, é possível mudar para um novo local. Lá o profissional pode encontrar um coworking, e até mesmo se estabelecer por alguns meses. Quem determina o lugar de onde vai atuar é a própria pessoa, de acordo com seus gostos e preferências.

Diferenças entre trabalhadores remotos e nômades digitais

Todo nômade digital é um trabalhador remoto, mas nem todo trabalhador remoto é um nômade digital. Para entender melhor a diferença entre eles, vamos abordar alguns pontos que são determinantes. Acompanhe.

Fatores limitantes

A premissa de ambos os conceitos é a flexibilidade. Contudo, as diferenças entre trabalhadores remotos e nômades digitais começam quando pensamos em alguns fatores limitantes que acabam ocorrendo quando pensamos em trabalho remoto na empresa.

O primeiro deles é a localização. Os nômades precisam de liberdade para se deslocarem quando e para onde quiserem. Se o cargo dele demandar reuniões presenciais por algumas vezes ao mês, por exemplo, ele perde a flexibilidade necessária para migrar de país.

Além disso, existe a questão do horário de trabalho. A empresa pode exigir o cumprimento das atividades em um determinado período do dia, o que influencia os nômades em relação ao fuso horário. Tarefas que envolvam o atendimento ao cliente, reuniões mais frequentes, mesmo que à distância, acabam determinando uma limitação. 

Perfil comportamental

As diferenças entre trabalhadores remotos e nômades digitais, no que diz respeito ao comportamento, interferem bastante na produtividade percebida pela empresa. O nomadismo requer um espírito mais aventureiro e aceitação de riscos. Ao mesmo tempo, ele exige que a pessoa seja organizada e saiba lidar com imprevistos.

Equipes remotas não demandam todo esse controle por parte do profissional. Isso porque ele acaba contando com uma liderança mais próxima. Precisam ser responsáveis e ter um certo nível de autogestão, mas estão mais disponíveis para questões corriqueiras do cotidiano da empresa.

Áreas mais indicadas

Os trabalhadores remotos, de uma forma geral, podem atuar em quase todas as áreas da empresa. Todo cargo que não exija a presença física do profissional na empresa pode ser ocupado por alguém à distância. Isso inclui as atividades dos setores administrativos, de tecnologia, marketing e vendas, por exemplo.

Já em relação aos nômades, existe a particularidade da flexibilização maior que eles exigem. Dessa forma, eles são mais indicados para entregas mais pontuais, que não estejam atreladas às ações presenciais ou em horários determinados.

 trabalhadores remotos e nômades digitais

É bastante comum que os nômades digitais atuem com desenvolvimento de sistemas ou sites. Além de produção de conteúdo escrito ou imagético ou alguns tipos de consultorias.

Impactos desses dois modelos de trabalho nas empresas

Tanto os trabalhadores remotos quanto os nômades digitais geram impactos positivos para as empresas para as quais atuam. Veja os mais relevantes a seguir.

Ganho na maturidade do negócio

Os profissionais remotos têm um perfil mais independente e tendem a ser mais comprometidos com o propósito da empresa. O fato de terem que cuidar da própria rotina e controlar o andamento das tarefas, eles se tornam colaboradores mais maduros e responsáveis em suas entregas.

No caso dos nômades digitais, ainda há o ganho na qualidade e variedade das informações que chegam à empresa. Eles estão em contato direto com outras culturas e realidades, o que faz com que tenham também acesso a novidades que ainda não chegaram ao Brasil. E tudo isso é transmitido nos momentos de conversa e reuniões.

Fomento à criatividade

A criatividade é um recurso necessário para qualquer tipo de negócio. É ela que ajuda a manter a empresa competitiva no mercado, trazendo inovações e diferenciais que atraiam e encantem os clientes. Uma rotina monótona e o contato com as mesmas pessoas nos mesmos lugares, constantemente, reduz a capacidade da mente de criar coisas novas.

O trabalho remoto permite uma variação maior no cenário cotidiano dos colaboradores. Mesmo aqueles que não são nômades, podem ter contato com muitas pessoas diferentes quando estão alocados em um escritório compartilhado. Nas conversas de corredor, muitas ideias, parcerias e, até mesmo, clientes podem surgir.

Multiculturalidade

A cultura é algo muito particular de uma comunidade, mas também é algo muito rico para empresas e profissionais. O contato com valores distintos e práticas que não fazem parte do cotidiano ajuda a ampliar a compreensão sobre os outros, o que influencia na forma como analisamos cada situação.

trabalhadores remotos e nômades digitais

Uma mente mais ampla é capaz de entender melhor as reações, desejos e dores de clientes, por exemplo, o que proporciona o desenvolvimento de soluções mais adequadas, com maior aceitação no mercado. 

Enfim, as diferenças entre trabalhadores remotos e nômades digitais são poucas, mas são muito importantes para quem deseja contar com esses tipos de profissionais em seu quadro. O ponto-chave é compreender todas as vantagens que ambos têm a oferecer e como fazer para aproveitar o melhor de cada perfil em seu negócio.

Agora que você já consegue diferenciar essas novas modalidades de profissionais, que tal aprofundar um pouco mais nas novidades do mercado? Confira as 5 principais tendências do futuro do trabalho.

Natália Fernandes é analista de conteúdo e co-fundadora da Começando na Web.