8 dicas de etiqueta para espaços de coworking que não podem faltar

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Colaborar com o meio e com as pessoas, respeitar horários, ser proativo e utilizar fones de ouvido são algumas das principais dicas de etiqueta para espaços de coworking. Confira outras neste artigo e saiba como orientar bem os usuários.

Fonte: Unsplash

Você já pensou na importância das dicas de etiqueta para espaços de coworking? É bem possível que já tenha percebido a importância dessas boas boas práticas.

Afinal, ninguém gosta de trabalhar em um lugar com pessoas que falam muito alto, correto? Além disso, um visitante do coworking sem educação pode criar conflitos com outros usuários.

Nesse cenário, adotar algumas boas dicas de etiquetas em espaços de coworking é fundamental para ter um ambiente mais agradável e harmonioso.

Então, como evitar as situações desagradáveis? Neste post, vamos apresentar as 8 principais orientações para que o seu coworking seja um bom espaço para trabalhar.

Assim, você poderá orientar melhor essas situações e já indicar o que cada um dos usuários pode fazer ou não. Então, que tal saber mais?

1. Atente ao uso dos fones de ouvido

Começando as nossas dicas de etiqueta para espaços de coworking, temos uma recomendação básica: garanta o uso de fones de ouvido.

Apesar de ser algo simples, muitos usuários deixam de seguir essa orientação. Principalmente, os novos.

O problema é que muitas pessoas escutam música, veem vídeos e participam de reuniões. Então, se você permitir que um usuário deixe de usar fones de ouvido, pode virar uma verdadeira bagunça!

O ideal é orientar com educação, indicando que é um espaço comunitário, em que várias pessoas trabalham. Mostre que a falta dos fones de ouvido vai atrapalhar, desconcentrar e prejudicar profissionais que estão próximos.

Portanto, foque que o coworking é um local de cuidado e concentração. Para isso, é essencial que todos se respeitem.

2. Cuide do nível dos ruídos 

Normalmente, as pessoas sabem que é importante fazer silêncio em um coworking. No entanto, isso nem sempre acontece — e pode ser desagradável para alguns usuários.

Por isso, observe o que acontece hoje no seu escritório compartilhado. Algumas perguntas importantes são:

  • As pessoas conversam livremente entre si?
  • Há algum tipo de ruído?
  • Ou elas estão mais reservadas e cada uma em seu canto?

Chegar a essas respostas ajuda a entender o perfil do seu coworking. Ele pode ser mais descontraído, aberto e leve. Dessa forma, até permite certo nível de ruído.

Mas também pode ser mais tradicional. Ou seja, privativo e silencioso. Portanto, observe como os outros estão usando o espaço.

A partir disso, você pode adaptar a descrição do seu espaço. Assim, evita que profissionais de perfil errado trabalhem no seu escritório compartilhado.

3. Tenha cabinas de videochamadas

Uma boa dica de etiqueta para espaços de coworking é ter uma cabine de videochamada. Nela, os usuários podem fazer ligações em áudio e vídeo, e até reuniões rápidas.

Essa é uma forma de evitar a insatisfação de parte dos usuários. Isso porque esses locais costuma ser à prova de som.

Portanto, quando o frequentador do coworking precisar falar com potenciais clientes, equipes, parceiros ou gestores, indique a utilização dessas cabinas.

Dessa forma, além de não incomodar outras pessoas que estão no mesmo ambiente, ele tem mais privacidade. Ou seja, pode tratar de assuntos relacionados ao negócio sem receio algum.

Essa também é uma maneira de ajudar nas tomadas de decisão importantes. Afinal, elas requerem concentração, privacidade, foco e uma boa análise para evitar erros e problemas.

Para você, como gestor, fica a satisfação do usuário. Assim, há uma chance maior de ele retornar ao seu escritório compartilhador e até se tornar um frequentador constante. 

4) Garanta a colaboração com o meio e as pessoas

Como dissemos acima, estar em um coworking significa estar em um ambiente com diversas pessoas diferentes. Por isso, é fundamental incentivar a colaboração.

A ideia é que você atente a questões relativas à interação entre os usuários e deles com o meio. Assim, conflitos desnecessários são evitados.

Um exemplo disso é a limpeza. Deixe o coworking sempre limpo e cuide para que todos mantenham dessa forma.

Cada espaço de trabalho deve continuar pronto para o uso da próxima pessoa. Por isso, coloque avisos para que a louça usada seja lavada, para que o lixo seja jogado no lugar certo etc.

Também mostre como as pessoas podem colaborar e interagir entre si, sempre respeitando a individualidade de cada um. Por exemplo, incentive uma pausa para o café e mostre o que tem na cozinha. 

Tenha em mente que o coworking é um ótimo espaço para:

  • Trocar experiências;
  • Ajudar e aprender com outros profissionais;
  • Fazer amigos;
  • Ampliar a sua rede de contatos. 

Apenas tome cuidado com os limites. Nem todo mundo vai querer colaborar o tempo todo ou ser interrompido. Portanto, sempre respeite isso.

5) Atente à boa educação

É indicado que o seu coworking tenha uma cozinha compartilhada para utilizar. Porém, é preciso que todos saibam como utilizar bem esse espaço.

Já pensou se um usuário chega e a louça está toda suja? Ou se a mesa está cheia de migalhas. Isso passa uma péssima imagem.

Portanto, uma das dicas de etiqueta para espaços de coworking é ajudar os seus usuários a terem boa educação.

Deixe lembretes para que as pessoas guardem o que pegaram nas gavetas e portas, para limparem o que sujarem, para não pegarem o que é de outra pessoa e mais.

Ainda assim, situações imprevistas podem acontecer. De toda forma, é uma boa forma de demonstrar que você cuida desses detalhes e está disponível para resolver problemas.

6) Use ferramentas para se comunicar 

Como gestor do coworking, você precisa estar disponível. É importante se comunicar com a equipe, os clientes e a plataforma do BeerOrCofee.

Para isso, use diferentes ferramentas. Algumas delas são:

  • WhatsApp;
  • Google Meet;
  • Slack;
  • Skype.

Verifique o que você precisa e quais ferramentas ajudam a resolver seus problemas. Assim, fica mais fácil se comunicar com todos.

7) Tenha atenção ao horário de funcionamento

O coworking é um espaço de trabalho compartilhado. Ou seja, a cada momento entram e saem novas pessoas.

Por isso, é fundamental respeitar o horário de funcionamento do local. Se você divulga que abre às 8h e fecha às 20h, esteja com as portas abertas entre esses momentos.

Essa medida também é um exemplo para que os usuários respeitem os horários das reservas. Assim que eles chegarem, também recorde essas questões e coloque-se à disposição para tirar dúvidas.

Tenha em mente que o futuro do trabalho exige muita organização. Ela começa com você, que organiza o ambiente do coworking e exige que as regras sejam estabelecidas.

Portanto, é aquele ditado: “o combinado não sai caro”. Quando você deixa tudo bem esclarecido, as pessoas seguem as regras. Isso traz mais satisfação para todos os usuários.

8) Tenha proatividade

A última das nossas dicas de etiqueta para espaços de coworking é: tenha proatividade. Essa é uma orientação tanto para o coworking quanto para toda a sua vida profissional.

Por isso, atente às necessidades dos clientes. Verifique se está faltando café, bolachinhas, materiais de limpeza etc. Avalie se alguma cadeira está prestes a quebrar ou se é preciso fazer manutenção em algum objeto.

Isso ajuda a evitar descontentamento dos usuários e mantém o escritório compartilhado em dia. Ao mesmo tempo, traz certa autonomia ao seu cliente.

Por exemplo, se ele precisa da senha do Wi-Fi para acessar a internet, mostre onde ele pode encontrá-la. Se precisa de mais tomada, também.

Assim, você melhora a experiência dos usuários e reforça essas dicas de etiquetas para espaços de coworking. Então, que tal colocá-las em prática?

Aproveite e veja mais ideias para melhorar o seu coworking. Baixe o nosso guia completo e saiba tudo sobre esse universo.


Texto por Bruno Guerra, Jornalista, Redator e Analista de SEO. 


5 mitos sobre os nômades digitais que precisam ser falados

Carreira

Trabalhar de qualquer lugar do mundo demanda muita capacidade de autogestão, mas é perfeitamente possível, e isso não é uma lenda. No entanto, existem diversos mitos sobre os nômades digitais que precisam ser desmistificados.

O que poderia ser melhor que ter a opção de trabalhar em qualquer lugar do mundo? Hoje, com a internet e todos os avanços que ela trouxe em relação à conectividade, isso não só se tornou possível como também é uma dasprincipais tendências do futuro do trabalho.

De fato, existem inúmerasvantagens nessa modalidade de trabalho, no entanto, no entanto, os mitos sobre os nômades digitais crescem na mesma proporção que o número de adeptos a esse modo de trabalhar, que é praticamente um estilo de vida.

Se tornar um nômade digital não é tão simples quanto parece e a vida não se torna tão glamourosa quanto muitos imaginam erroneamente. É preciso ter capacidade de autogestão, principalmente financeira, saber como manter a motivação e muito, mas muito mesmo, preparo. Agora, você quer saber quais são os maiores mitos sobre os nômades digitais? Então, continue lendo!

1. Vivem viajando

A principal proposta de ser nômade digital é a de poder trabalhar de qualquer lugar do mundo, até mesmo, da própria casa. O que não significa necessariamente que o profissional passe seus dias na estrada de um lugar para o outro, mas sim, que ele pode fazer isso quando quiser, já que ganhou o benefício da mobilidade.

O que o nômade digital precisa para trabalhar, normalmente, é de um dispositivo móvel ― como um smartphone, tablet ou notebook ― conectado a internet. Dependendo da atividade que ele exerce, é possível trabalhar, até mesmo, de computadores públicos, como em uma lan house. Nesse caso é comum que utilizem algum serviço de nuvem.

Apesar da possibilidade de viver viajando ser bem atrativa, essa não é o principal benefício da mobilidade, mas sim, a possibilidade de otimização de tempo. Por exemplo, imagina se você puder fazer o seu trabalho mesmo na sala de espera lotada do consultório do seu dentista? Ou ainda, que naquele dia com a agenda mais apertada, você possa trabalhar de casa e “economizar” o tempo que gastaria em locomoção?

2. Trabalham na beira do mar ou da piscina

Mais uma vez, o nômade digital, definitivamente, pode trabalhar na beira do mar ou da piscina se ele quiser, porém, ele optar por isso nem sempre é uma regra. Existem diversas que fazem com ele evite essa escolha, por exemplo, a manutenção do foco no trabalho, ou mesmo, a segurança do seu equipamento.

Imagine a criançada pulando na piscina e a água espirrando bem em cima do seu super notebook novinho? Ou então, aquele arrastão digno de noticiário rolando na areia da praia e você lá distraído com o seu trabalho, sem se dar conta de que está prestes a perdê-lo?

No entanto, é claro que existe vantagem nessa opção, como a possibilidade de resolver aquele problemaço do seu cliente mesmo quando você está de férias. Embora não seja uma boa prática do ponto de vista da suasaúde mental, eventualmente, é bom para ganhar uns pontinhos mais profissionalmente.

mitos sobre os nômades digitais

3. Ganham rios de dinheiro

Os mitos que envolvem os nômades digitais e sua relação com o dinheiro vão aos extremos: ou se acredita que ganham muito bem, ou que são desempregados em busca de ganhar qualquer trocado por uma questão de sobrevivência. Nem uma, nem outra teoria estão corretas.

Na prática, muitos dos nômades digitais têm contratos estáveis com empresas que garantem sua renda recorrente, alguns até, tem registro em carteira com todos os benefícios da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e recebem independente de produtividade.

Claro que existem os autônomos ou freelancers, e embora a receita deles esteja diretamente ligada a sua produção, a principal característica deles é, justamente, a capacidade de autogestão, o que inclui uma boa gestão financeira, fazendo com pareça que eles sempre têm dinheiro para tudo. Ledo engano, o que eles têm, na verdade, é muito planejamento.

4. São nômades digitais até conseguirem “coisa melhor”

Um dos mitos mais absurdos sobre os nômades digitais é que eles “vivem de bicos” e só estão nessa modalidade de trabalho por falta de opção e, portanto, temporariamente, pois quando conseguirem um “emprego melhor” sairão “dessa vida.

O que acontece é geralmente o contrário, eles escolhem ser nômades digitais exatamente por que têm muitas oportunidades de trabalho e não precisam ficar presos somente a uma delas. Isso acontece, exatamente, por que são muito bons no que fazem e primam pela qualidade de suas entregas.

Nesse contexto, a situação é exatamente oposta ao que muitos imaginam:são profissionais disputados, que para muitas empresas é inviável pagar para tê-los com exclusividade.

mitos sobre os nômades digitais

5. Levam uma vida “Forever alone”

Esse é um mito que pode se tornar realidade se o nômade digital não se policiar. Por terem a opção de trabalhar de casa, ou do hotel quando estão em viagem, ou de qualquer outro lugar com uma conexão com a internet e, na maioria das vezes, precisarem de foco para trabalhar, é comum que esses profissionais se isolem durante o período em que estão trabalhando.

Porém, existem alguns truques para evitar que isso aconteça. É o caso dosespaços de coworking, por exemplo, que oferecem toda a infraestrutura da qual precisam em um ambiente colaborativo, onde encontram a possibilidade de expandir seu networking e evitar a vida solitária temida por muita gente.

Uma excelente opção para quem deseja se tornar um nômade digital é contar com uma empresa que ofereça alternativas de locais diferenciados, com toda a infraestrutura necessária para trabalhar, inclusive umambiente que estimule a criatividade. É o caso da BeerOrCoffee, maior plataforma de coworking do país com mais de 1000 escritórios espalhados por todo o território nacional, em especial, em São Paulo, BH e Curitiba.

Como você viu, existem muitos mitos sobre os nômades digitais e, seja qual for a área de atuação deles, são profissionais como quaisquer outros, porém, com capacidade de autogestão, o que é fundamental para que se consiga sobreviver nessa modalidade de trabalho.Pensando em experimentar a vida de nômade digital? Então, faça o seu teste gratuito na BeerOrCoffee, sozinho ou com a sua equipe.

Silvia Seco é publicitária, especializada em gestão de marketing digital e produção de conteúdo. Uma verdadeira apaixonada por criação, design, inovação, tecnologia e histórias bem contadas.