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5 fatos sobre o trabalho remoto e a geração millennial

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Cada vez mais gente está optando pelo trabalho remoto, principalmente os millennials — pessoas nascidas entre anos 1980 e o final dos anos 1990. A ascensão dessa geração na força de trabalho fez com que muitas marcas reestruturassem suas políticas de trabalho.

Afinal, muitos millennials não se sentem bem trabalhando de 8h às 18h. Por isso, cada vez mais marcas passaram a oferecer posições remotas. Dentro desse cenário, muitas transformações vêm acontecendo profissional. Essa situação, é claro, levou a vários questionamentos relacionados ao assunto.

Neste texto, vou mostrar 5 fatos sobre o trabalho remoto e a geração millennial. Acompanhe!

1. Desejo de oportunidades de trabalho remoto

85% dos millennials querem oportunidade remotas em tempo integral. Isso acontece por questões simples: essa geração é muito feliz trabalhando em casa, em cafés, em coworkings ou em qualquer outro lugar que não seja um escritório tradicional.

Além disso, os millennials não gostam nada de perder tempo se deslocando para desenvolver suas atividades. Para eles, isso é desperdiçar um tempo valioso.

2. Trabalho remoto x aumento de produtividade

É praticamente uma unanimidade que o trabalho remoto pode aumentar a produtividade. Distrações como reuniões improvisadas, fofocas e colegas barulhentos, por exemplo, podem minar a produtividade dos profissionais que atuam nos escritórios convencionais.

Trabalhando sozinhos, esses profissionais conseguem atingir a produtividade máxima.

3. Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

Mais um fato é que a maior parte dos millennials busca mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Nesse sentido, é importante dizer que o trabalho remoto facilita essa necessidade.

A demanda de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é tão forte a ponto de grandes marcas avançarem em mudanças em suas culturas a favor dessa questão. A American Express e a Apple, por exemplo, contam com programas de trabalho remoto e veem isso como um catalisador para uma empresa melhor e com visão de futuro.

4. Maior envolvimento dos funcionários

Embora pareça contra-intuitivo, os trabalhadores remotos e os millennials costumam se envolver mais com colegas e gestores do que os funcionários tradicionais. Isso é uma conclusão da Harvard Business Review.

Além disso, um estudo concluiu que a diversidade de ferramentas tecnológicas que ajudam os colaboradores a permanecerem conectados faz a diferença. Afinal, os funcionários remotos se sentem muito conectados se relacionando por meio do uso de videoconferência.

5. Diminuição do estresse

As estatísticas relacionadas ao trabalho remoto evidenciam que 82% das pessoas que atuam a distância relatam níveis mais baixos de estresse. Isso é bom não somente para as pessoas que trabalham a distância, mas para a empresa que emprega esses profissionais.

O que achou desses fatos sobre o trabalho remoto e a geração millennial? Como não poderia deixar de ser, definitivamente, esses trabalhadores se sentam mais à vontade trabalhando a distância. Com isso, entregam resultados com qualidade para a empresa e ainda aproveita a vida pessoal a valer.

Se você curtiu este texto, acredito que também gostará de saber qual coworking ideal para cada perfil de profissional e empresa.


Este é um texto escrito por Renato Ribeiro: nômade digital e especialista em conteúdo de diferenciação. Ele ajuda marcas e pessoas a terem visibilidade e autoridade online. 

 

 

 

 

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Vocação? Você faz o que gosta?

Coworking ProfissõesGuest Post

Aos 17 anos você escolhe o que quer ser profissionalmente.

Por volta dos 22, 23 anos você se forma na área que escolheu.

Ainda próximo dos 22 você começa a estagiar ou viver suas primeiras experiências no mercado de trabalho.

Aos 30, 35, 40, 50 descobre que não gosta do que faz. Descobre que até tem vocação, gosta, mas não é onde consegue doar o melhor de si.

E agora?

Obviamente estas previsões de datas são generalizadas. Não necessariamente todos vivemos tais fases nas mesmas épocas. Entretanto, há uma particularidade pela qual a maioria das pessoas vive: a dúvida se escolheu a área certa para se profissionalizar. Ou pior, se executa seu melhor papel no mercado que atua.

Testes de vocação ajuda?

Ao longo da vida recebemos orientações conscientes e inconscientes que vão formando nossa visão de mundo. Vão nos dando percepções de coisas com as quais temos afinidades, ou não, áreas que dominamos ou não. Seja na escola, na família, com os amigos, naturalmente o indivíduo vai identificando seus gostos. E a partir daí deixando sua contribuição para o mundo.

Pois é, e este cenário não seria diferente na hora de definir uma carreira. Muitas pessoas acabam sendo influenciadas de forma mais direta. Outras são escolhidas pelas profissão. E temos os casos em que a pessoa define o caminho que deseja seguir e inicia as etapas que citamos acima, de entrar numa faculdade, se formar, estagiar e por aí vai.

Dentro de todo este processo, temos algumas ferramentas que ajudam a orientar aqueles que se encontram perdidos, profissionalmente falando. São os chamados testes vocacionais, onde a partir de um teste de personalidade é possível descobrir com quais áreas de atuação a pessoa tem mais afinidade.

Sim, os testes dizem respeito às áreas que o indivíduo possa vir a ter mais afinidade, logo não dá nenhuma garantia, mas ajuda a nortear. Sendo assim, os testes podem ajudar, mas não deve ser considerado fator exclusivo e determinante na hora de tomar uma decisão. Combinado?

Vocação: mitos e verdades

Etimologicamente falando, a palavra vocação significa chamado, é derivada do verbo “vocare” (chamar) do latim. Se levarmos para a prática esta tradução ao pé da letra, viveremos em busca desse chamado. Onde esperamos vir de fora esta questão que é pessoal e inerente ao ser humano.

Portanto, temos aqui um mito: a vocação não é algo que virá de fora para dentro. Ou um chamado que despertará em você o desejo por determinada profissão. É algo que precisa ser desenvolvido, trabalhado e até mesmo descoberto. Para isto, será necessário se conhecer melhor, fazer pesquisas e entender o que lhe dá prazer ou não.

Habilidades, valores pessoais, missão e propósito de vida estão muito ligados à vocação. Portanto temos aqui uma verdade: investir em autoconhecimento, analisar as pequenas coisas que lhe dão prazer no dia-a-dia é um caminho essencial para descobrir sua vocação.

Muitas pessoas decidem partir para a prática para descobrir desta forma o que definitivamente gostam de fazer. Isto levanta um ponto de atenção seríssimo, pois quando se arrisca em tudo, o indivíduo pula etapas, deixa de se conhecer e de estar atento ao que lhe é importante. Portanto, mais um mito: ficar parado é pior que tentar e errar inúmeras vezes. Obviamente o “estar parado” não é no sentido pejorativo, mas sim no sentido de que em determinado momento é preciso parar para refletir, planejar, se autoconhecer e aí sim voltar às tentativas, porém sem tantos erros.

Como efetivamente descobrir o que gosta de fazer?

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Quando somos crianças nem sempre fazemos o que queremos, mas sabemos que fazer aquilo nos ajudará a ser adultos melhores. Por exemplo, chegar em casa e fazer o dever não é algo que empolga nenhuma criança. Mas é preciso orientá-la de que aquele momento ajudará na sua formação. Pois reforçará em sua mente o conteúdo aprendido em sala de aula.

Quando chega-se a fase adulta, não é diferente. Diariamente fazemos coisas que não são inteiramente do nosso agrado. Mas ao realizá-las precisamos ter em mente como determinada função está contribuindo para me levar aos caminhos que me são favoráveis.

Ao caminhar rumo à descoberta de trabalhar com aquilo que gosta, é preciso exercitar essa mentalidade. No seu momento atual de vida, se você ainda não sabe do que gosta, é preciso estudar, ler sobre áreas que lhe despertem interesse, fazer testes, ou mesmo juntar dinheiro para realizar um curso ou um coaching profissional. Todas essas atividades podem ser cansativas, lhe consumir tempo, dinheiro ou mesmo causar certo desânimo, mas são necessárias para avançar de fase.

Se você chega a conclusão de que empreender é o caminho que deve seguir, ótimo! Mas não deixe de investir tempo para entender ainda mais a fundo sobre essa decisão. Converse com pessoas que estão na área. Vá nos lugares que elas frequentam, como em congressos ou até mesmo em coworkings. Faça contatos e networking com elas. Isso vai te ajudar a ter ainda mais segurança em sua decisão.

Para garantir…

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Hoje, reserve um minutinho do seu dia em que esteja com a mente tranquila e leve. Pegue um papel em branco e responda a estas 5 perguntas:

1- O que te deixa feliz?

Nota: Não necessariamente em âmbito profissional. Faça essa lista envolvendo todos as áreas da sua vida!

2- Quem você admira? Porquê?

Nota: Vale incluir aqui celebridades e pessoas próximas! A ideia é que você extraia dessas pessoas o que elas têm e entenda os porques.

3- Por que seu melhor amigo ou amiga gosta de você?

Nota: Faça esta pergunta a algumas pessoas. Talvez elas não respondam tão precisamente, mas o que você ouvir, pode se surpreender.

4- Como você gosta de ajudar as pessoas?

Nota: O que você faz pelos outros, diz muito sobre você. Por isso é importante conhecer esse seu lado.

5 – O que você gosta tanto de fazer que faria até de graça?

Nota: Não! Você não vai fazer nada de graça, mas essa é uma maneira de você entender o que te dar prazer.

As respostas não precisam vir imediatamente. Vá elaborando aos poucos, com tempo, sem desespero. Ao finalizar este mini questionário volte e nos conte sobre a revolução que começou aí, de dentro para fora!

Ah, claro, estamos aguardando seus comentários contando como foi a experiência.

Até a próxima! 🙂